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Inteligência emocional é fundamental para liderar novas gerações

Estudo mostra que aprendizado contínuo, comunicação eficaz e reconhecimento de conquistas também são o caminho para motivar millennials e geração Z

Inteligência emocional © - Shutterstock
por Redação novembro 17, 2023
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Muitos líderes de empresas têm dificuldade em se relacionar com profissionais mais jovens, o que prejudica os resultados dos trabalhos. A Robert Walters, uma empresa de consultoria especializada em recrutamento de média e alta gestão, sustenta que a inteligência emocional é uma base fundamental para liderar as novas gerações. Segundo estudos levantados pela consultoria, 71% dos líderes de sucesso possuem alto grau de inteligência emocional.

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Segundo a Robert Walters, a inteligência emocional envolve desenvolver o autoconhecimento e a empatia, estabelecendo uma conexão sólida com os jovens colaboradores. Essa característica ajuda a moldar a cultura organizacional e a promover um ambiente de confiança e respeito. Os jovens talentos possuem características únicas e uma forma de pensar diferente das gerações anteriores. Para maximizar o potencial destes jovens colaboradores, os líderes devem entender e se adaptar a essas características.

Em busca de aprendizado contínuo

O aprendizado contínuo é valorizado por 94% dos jovens profissionais. Por isso, recomenda-se que as empresas criem programas personalizados de treinamento e capacitação, que estimulem o desenvolvimento de novas habilidades e, em consequência, o crescimento profissional. Criar um ambiente de aprendizagem inclusivo e colaborativo, no qual os jovens sejam motivados a compartilhar conhecimento e aprender com seus pares, é essencial.

Pode não parecer relevante, mas adaptar o estilo de liderança é fundamental e o uso da inteligência emocional é uma ferramenta aliada. Segundo a Robert Walters, 53% dos millennials (nascidos após o início da década de 1980, até a primeira metade da década de 1990) e da geração Z (nascidos entre a segunda metade da década do 1990 e o ano de 2010) preferem uma liderança mais participativa e colaborativa, o que faz parte do desenvolvimento da inteligência emocional por parte dos líderes.

Boa comunicação é essencial

© – Shutterstock

A inteligência emocional também envolve o estabelecimento de uma boa comunicação com os funcionários mais jovens. Segundo a Robert Walters, 80% dos colaboradores consideram que a comunicação aberta e transparente é o caminho para um bom relacionamento com seus superiores. Estabelecer canais claros e acessíveis, incluindo ferramentas digitais e plataformas colaborativas, promove uma comunicação fluida e facilita o relacionamento entre os membros da equipe, o que eleva a produtividade.

O bom e velho elogio, quando pertinente, ainda é uma boa prática de relacionamento com os funcionários. Reconhecer e recompensar conquistas é importante para motivar a nova geração. Segundo a Robert Walters, 78% dos jovens profissionais sentem-se motivados quando recebem reconhecimento e recompensas pelo seu desempenho. Celebrar o sucesso individual e da equipe por meio de bônus, reconhecimento público ou programas de incentivo cria um ambiente de trabalho positivo e estimulante.

Inteligência emocional envolve delegar responsabilidades

© – Shutterstock

Delegar responsabilidades e capacitar os jovens para tomarem decisões são ações que promovem seu comprometimento e senso de pertencimento. O uso da inteligência emocional também envolve a chamada liderança transformacional, que inspira os colaboradores a atingirem todo o seu potencial e com foco em resultados.

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Por fim, fomentar o propósito organizacional é importante. Os colaboradores mais jovens buscam organizações alinhadas com seus valores e com questões econômicas, políticas, sociais e ambientais. Para atrair e reter talentos, segundo a Robert Walters, as empresas devem cuidar da saúde mental, respeitar os direitos dos funcionários, abordar as disparidades salariais, promover a diversidade e a inclusão e agir em nome das mudanças climáticas.




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