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“Na palavra CEO, o C deve ser de coragem”, diz CEO da Dengo Chocolates

Além da coragem, o engajamento dos colaboradores é um fator determinante para o sucesso de uma empresa, na visão de Estevan Sartoreli

engajamento Estevan Sartoreli, CEO da Dengo Chocolates (Foto: Homero Xavier / FDC)
por Redação setembro 27, 2023
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A falta de engajamento dos funcionários pode ser mais nociva para uma empresa do que seus concorrentes. O alerta foi feito por Estevan Sartoreli, CEO da Dengo Chocolates, no 8º Fórum Anual das Médias Empresas, promovido pela Fundação Dom Cabral (FDC), na sede da escola de negócios, Campus Aloysio Faria, em Nova Lima (MG). Neste ano, o tema escolhido do evento foi “O Poder das Conexões – o fator rede na geração de negócios”.

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Sartoreli reforçou o papel do propósito nesse engajamento. Para ele, o colaborador só estará engajado se o seu propósito encontrar eco no propósito da empresa na qual atua.

“Não se trata, apenas, do colaborador entender o propósito da empresa, mas, também, a empresa entender o propósito do colaborador”, enfatiza. O executivo reforçou que o desengajamento acontece porque as organizações não estão enxergando o melhor das pessoas e é neste contexto que entra o propósito. “Precisamos repensar nosso negócio, nossos modelos, e a liderança é a chave desse processo de mudança”, afirmou.

Ainda de acordo com Sartoreli, é fundamental que empresários conheçam a realidade de sua cadeia produtiva. “Nossos negócios precisam gerar renda decente e sustentável para as pessoas, formar uma consciência coletiva para que nossa contribuição seja efetiva. Na palavra CEO, o C deve ser de coragem”, ressaltou. 

Pertencimento e engajamento para se sentir parte da rede

Para a professora convidada da Fundação Dom Cabral Mafoane Odara, que falou sobre Diversidade e Inclusão, a comunicação é o item mais importante para que as pessoas se sintam incluídas. Outro ponto relevante é a segurança psicológica. “Se você não aprende com o erro e se permite errar, você não consegue inovar”, alertou. 

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Mafoane Odara, professora convidada da FDC (Foto: Homero Xavier / FDC)

Seja para atuar de maneira mais assertiva na comunicação, seja para proporcionar ambientes seguros, mais uma vez, o papel da liderança se faz determinante. “Tudo o que a gente sabe é sempre relativo e não é a verdade absoluta. Confiança e humildade devem andar sempre juntos. São as perguntas que movem o mundo, não são as respostas”, ponderou.




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