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MBAs clássicos, sem ênfases específicas, ganham espaço

Cursos tradicionais atraem cada vez mais líderes de diversas áreas, que visam o desenvolvimento de competências e progressão na carreira

mbas classicos © - Shutterstock
por Redação dezembro 18, 2023

Os cursos de MBA clássicos contribuem na formação de líderes que atuam em diferentes áreas, visando o desenvolvimento de competências e progressão na carreira. Uma publicação do Estadão, intitulada “Gestão pura, na veia | Guia do MBA Estadão 2024”, registra essa tendência no país. Apesar da ampla oferta de novos cursos no mercado, cada vez mais segmentados, os MBAs considerados “clássicos” estão cobiçados.

De acordo com a matéria, ter a chancela de um curso tradicional e conceituado no currículo e dominar conceitos puros de liderança que se aplicam a qualquer setor, tornou-se um valor importante para o ambiente corporativo. Esses cursos mais clássicos, geralmente, são voltados para gestão de equipes e negócios, em diversos setores.

Em busca de mais segurança

Ainda na matéria do Estadão, Renata Broering, 39 anos, disse que trabalhava em uma multinacional e queria um curso de gestão que desse peso ao currículo. “Além do interesse em me aprofundar no tema, precisava de segurança para mostrar conhecimento. Trabalhei conteúdos que me ajudaram muito, como propósitos e responsabilidades da liderança”, explica a ex-aluna do Executive MBA da Fundação Dom Cabral. Contar com colegas experientes na turma também pesou na sua decisão.

Duas das instituições mais tradicionais e conceituadas do país, o Instituto Coppead e a Fundação Dom Cabral, mantêm até hoje apenas uma opção de MBA: o Executive.

O peso da tradição

O MBA da Fundação Dom Cabral tem tradição de 25 anos de existência. A coordenadora acadêmica do programa, Lívia Barakat, conta que há grande procura por parte de profissionais que são gestores, mas sem formação na área. “O MBA tem pegada mais prática, o que ainda o torna atrativo mesmo para quem é formado em Administração. Mas a maioria vem de outras graduações, como Engenharia e Medicina, por exemplo, e exerce função de liderança sem ter as ferramentas necessárias”, disse. Ela completou que entram nas discussões em sala de aula temas como finanças, marketing, transformação digital, globalização, estilos de liderança e ESG. “Os cursos de MBA ‘tradicionais’ têm imensa importância para a formação de líderes que atuam em diferentes áreas, visando o desenvolvimento de competências e progressão na carreira. E para além desse ‘tradicional’ da gestão, os MBAs Executivos, como o da Fundação Dom Cabral trazem temas contemporâneos e metodologias inovadoras para formar líderes com propósito, com foco em resultados, visionários e inspiradores: exatamente o que nossas organizações e sociedades precisam hoje”, complementa.

A gerente comercial Fernanda Roale, 33 anos, está entre os formados em outra área que buscaram conhecimento em gestão. A estudante do Coppead é formada em Engenharia Naval e procurava um MBA para crescer como executiva. “Esse curso era o mais adequado para uma carreira focada em gestão, com troca de conhecimento, networking e as ferramentas necessárias para que eu alcançasse a maturidade para crescer na empresa”, disse ela, que, atualmente, é business development manager na IKM Subsea Brasil.

Os professores recomendam cursos do tipo Executive para profissionais que estão ou têm passagem por cargos de liderança. “O aluno precisa dessa base gerencial para poder assimilar melhor a discussão e para poder compartilhar com o grupo”, diz Elaine Tavares, vice-diretora da Coppead.

Ainda na categoria dos MBAs clássicos, é possível encontrar Gestão Empresarial, Gestão Estratégica de Negócios e Gerenciamento de Projetos, especialidades que têm se renovado nos últimos anos.




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