close

Cada vez mais confiáveis, líderes precisam de aperfeiçoamento constante

Pesquisas demonstram que grande parte das pessoas acreditam mais nas altas lideranças corporativas do que em entes públicos

lideres © - Shutterstock
por Redação maio 31, 2023
  • Educação e aprendizagem Mais informações
    Educação e aprendizagem
  • Liderança Mais informações
    Liderança

A última pesquisa Edelman Trust Barometer 2023 evidenciou que empresas e ONGs brasileiras são mais “confiáveis, competentes e éticas” do que governos, e isto está relacionado à confiança das pessoas nas lideranças. Outra pesquisa – essa da consultoria Robert Half – concluiu que, para 94% dos entrevistados, a satisfação no trabalho é influenciada pela atuação da liderança. 

No retrato da Robert Half, metade desse grupo majoritário não só aposta nos líderes, como também considera que as suas presenças e atuações são essenciais na conquista da felicidade corporativa

As conclusões dessas pesquisas demonstram o novo momento das organizações, principalmente no pós-pandemia, quando eclodiram modelos de negócios, choque geracional, outros códigos culturais e a alta competitividade – que já vinha se materializando e ampliou ainda mais, exigindo das lideranças adequações de seus conhecimentos para garantir a perenidade dos negócios. 

Atualização constante dos líderes 

Para Roberto Sagot, diretor de Soluções Educacionais da Educação Executiva na FDC – que tem em seu portfólio soluções especificas para os principais desafios dos C-Levels – é preciso investir em atualização para que os líderes possam acompanhar o dinamismo deste cenário. “Tudo isso culmina na necessidade dos chamados reskilling e upskilling, que significam readequar os conhecimentos obtidos e também ensinar habilidades novas, considerando o momento e o contexto do mercado,” disse, em publicação no jornal Valor Econômico.

Além dos programas de aperfeiçoamento para C-Levels, a Fundação Dom Cabral também contextualiza como os líderes passaram a ser apontados como o principal fator de motivação da equipe e da satisfação no trabalho. “Com os modelos consolidados sendo desafiados, o aumento da expectativa de vida, a necessidade de descentralização na tomada de decisões estratégicas, os choques geracionais e as novas tecnologias, respirar novos ares, se capacitar e fazer parte de uma rede potente tornou-se questão de sobrevivência”, indica.

Líderes e o aprendizado constante

lideres
© – Shutterstock

Para o especialista da FDC, as competências que foram desenvolvidas na carreira de um executivo C-Level até agora, talvez não sejam mais suficientes para os desafios das organizações do futuro. E esse futuro é de curtíssimo prazo, em muitos mercados. 

Ele exemplifica as dificuldades resultantes do afastamento de gerações – e de novos talentos que já ingressaram no mercado de forma digitalizada e com outra mentalidade, em busca de propósito. Outro ponto de mudança diz respeito à grande quantidade de informações disponíveis atualmente, o que torna impossível o assimilamento integral. “Isto culmina no fenômeno intitulado Fear of Missing Out (F.o.M.O, que, em português, pode ser definido como o medo de não conseguir acompanhar as atualizações)”.

“Nesse contexto, os programas da FDC voltados aos C-Level contam com uma rede exclusiva, parceiros internacionais, repertório exponencial, interlocução qualificada, experiências práticas e diversidade de pensamentos”, destaca a publicação do Valor.




Os assuntos mais relevantes diretamente no seu e-mail

Inscreva-se na nossa newsletter