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10 tendências para treinamento e desenvolvimento de pessoas

Relatório do LinkedIn mostra que área de T&D continua forte neste ano e lista as principais ações para as organizações reterem e impulsionarem os seus talentos

Treinamento e desenvolvimento © - Shutterstock
por Redação dezembro 7, 2023
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Relatório do LinkedIn para 2023 revela que 83% das organizações querem construir uma cultura mais centrada nas pessoas. E 81% dos departamentos de L&D (Learning & Development, ou T&D, que significa Treinamento & Desenvolvimento) estão ajudando nesse processo. A principal conclusão do estudo é que “o sucesso organizacional depende das pessoas. E esta verdade simples define as experiências dos funcionários, desde a entrada até a saída da empresa, mantendo as necessidades humanas no centro”.

“Quando penso no melhor de T&D, o que importa é ajudar todos a encontrarem o caminho pelo qual vão brilhar”, disse Maria Laws, diretora de Design de Experiência de Aprendizado na Ahura AI, no relatório. 

A disrupção de talentos, a inflação, a escassez de competências e a tensão global seguiram-se ao cenário da pandemia de Covid-19. Mas, com desafios assustadores que exigem novas competências, o T&D nunca esteve mais bem posicionado para ajudar.

Sobre a importância das ações de T&D, o relatório ‘Building the agile future’ (Construindo um futuro ágil) aponta as dez principais tendências para o mundo do trabalho, que listamos a seguir.

1. Macrotendências geram oportunidades

O relatório do LinkedIn revela que os conjuntos de competências para empregos mudaram cerca de 25% desde 2015. Até 2027, este número deverá duplicar. Além disso, 89% dos profissionais de T&D concordam que o desenvolvimento proativo das competências dos funcionários ajudará a enfrentar e cenário e navegar no futuro, com evolução do trabalho. 

2. Previsão do orçamento para 2023 para treinamento e desenvolvimento

Talvez porque a área de Treinamento e Desenvolvimento esteja preparada para grandes impactos, as perspectivas orçamentárias para 2023 são positivas. Embora o número deste ano tenha caído ligeiramente em relação ao máximo de 2022, ainda representa a terceira visão mais otimista em sete anos de acompanhamento. E apenas 8% dos profissionais de T&D esperam que o seu orçamento diminua. A porcentagem de líderes de T&D que esperam ter mais poder de compra este ano é de 41%, contra 48% no ano passado. Em 2021, as perspectivas eram bem mais baixas (33%), contra 37% em 2020, 43% em 2019, 35% em 2018, e 27% em 2017.

3. Executivos concordam que a estratégia de pessoal é fundamental para o sucesso

© – Shutterstock

O relatório mostra que 82% dos líderes globais afirmam que o papel da área de Recursos Humanos é mais crítica agora do que nunca. “A capacidade de contratar, reter, treinar e realocar pessoas não será fácil no futuro. É por isso que o RH é tão importante”, afirma Josh Bersin, analista da Indústria Global de RH. 

4. É hora de acelerar a jornada de habilidades no treinamento e desenvolvimento

Seja dentro ou fora do RH, muitos líderes reconhecem o valor das iniciativas de melhoria e requalificação em larga escala. Mas, o movimento é lento. Para alcançar a verdadeira agilidade de competências, as organizações deverão considerar mudanças culturais mais leves, que abram novos caminhos para mais pessoas.

5. A retenção continua sendo um ponto problemático

© – Shutterstock

Cerca de 93% das organizações estão preocupadas com a retenção de funcionários. Muitas companhias enfrentaram uma situação de rotatividade sem precedentes após a pandemia de Covid-19. E, mesmo que algumas demissões tenham chegado às manchetes nos últimos meses, os profissionais de desenvolvimento de talentos continuam a enfrentar a escassez de competências e o risco crítico de turnover. Para melhorar a retenção de empregados, as empresas trabalham para proporcionar oportunidades de aprendizado.

6. Pessoas que não estão aprendendo irão embora

Entre os aspectos que levam os funcionários a procurar novos empregos está o desejo de expandir, crescer e desenvolver novas competências.  Os cinco principais fatores que levam o funcionário a considerar um novo emprego são:

  1. compensação e benefícios;
  2. flexibilidade para trabalhar quando e onde quiser;
  3. fazer um trabalho impactante e desafiador;
  4. perceber oportunidades de crescimento na carreira dentro da companhia;
  5. ter oportunidades para aprender e desenvolver novas habilidades.

7. As promoções não são o único caminho para o progresso na carreira

Os funcionários merecem incentivo e reconhecimento por qualquer passo à frente, seja aprendendo uma nova habilidade, seja enfrentando um projeto extenso ou trabalhando com um coach ou mentor. E o simples envolvimento com a aprendizagem se correlaciona com uma sensação de crescimento, avanço e adaptabilidade. 

8. A mobilidade interna aumenta a retenção e desenvolve competências

Destacar planos de carreira com base em objetivos organizacionais é centrado tanto nas pessoas quanto nos negócios. Ajudar os profissionais a fazerem uma mudança interna contribui para elevar a retenção. E, ao expandir as redes e as competências das pessoas, a mobilidade interna cria, naturalmente, mais agilidade organizacional. Segundo o relatório, a probabilidade de permanência no emprego de um funcionário que fez uma mudança interna é de 75%. Já para quem não passou por mudanças, a perspectiva é de 56%.

9. Invista em relacionamentos multifuncionais

As parcerias de T&D entre o RH e as empresas estão cada vez mais fortes. Do total de profissionais ouvidos, 77% dizem que seu papel se tornou mais multifuncional no ano passado.

10. Ative gestores de pessoas

© – Shutterstock

Ajudar os funcionários a expandir suas habilidades por meio de Treinamento e Desenvolvimento não é algo que se deve evitar por medo de perder pessoas. É um imperativo empresarial – e justamente por isso é decepcionante que apenas 35% dos aprendizes tenham sido incentivados pelo seu gestor nos últimos seis meses.  Os três principais tópicos que devem ser valorizados por gestores são:

  • habilidades de liderança e gerenciamento;
  • requalificação digital específica da função ou transformação digital;
  • incentivo ao desenvolvimento de carreira do funcionário.



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