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A pandemia lançou um contingente considerável de pessoas no trabalho remoto nos últimos três anos. Parte delas voltaram ao modo presencial, mas um bom número de profissionais continua vivenciando a experiência de realizar suas tarefas em casa, pelo menos em alguns dias da semana. O trabalho híbrido veio para ficar – em muitas empresas – e agora é apontado como importante para 4 entre cada dez brasileiros.
O formato híbrido ganhou relevância porque permite manter as interações sociais comuns no presencial, mas possibilita a mudança de ambientes e ainda acrescenta o conforto de trabalhar remotamente em casa. Essas são algumas das conclusões da pesquisa feita em parceria entre o canal Ter.a.pia e a plataforma de pesquisa Opinion Box.
Intitulado Saúde Metal e Bem-estar, o levantamento não focou apenas no universo do trabalho, mas trouxe vários insigths a respeito do tema. Entre eles, está o dado de que 65% dos entrevistados acreditam que o trabalho pode contribuir positivamente. Na avaliação dos organizadores da pesquisa, as respostas mostram que a vida profissional, quando bem equilibrada, tem o poder de melhorar a saúde mental das pessoas.
Somente 17% têm trabalho híbrido
A jornada para combinar saúde mental e trabalho híbrido, no entanto, enfrenta uma estatística real: 65% das pessoas ouvidas trabalham totalmente presencial e outras 20% realizam suas tarefas principalmente presencial. Por outro lado, 2 em cada dez trabalha totalmente remoto e 17% dividem igualmente suas atividades entre os dois formatos, ou seja, são híbridos profissionalmente na total acepção do termo.
Embora dois em cada três profissionais estejam trabalhando totalmente presencialmente, boa parcela deles – 40% – prefeririam ter a opção de combinar o dia a dia entre seus locais de trabalho e a base remota de casa. Mais ainda: 65% prefeririam trabalhar em empresas que tenham programas voltados para cuidados com a saúde mental.
