Mais que um modelo de trabalho, o híbrido se tornou um fator fundamental na atração e retenção de talentos nas empresas. Essa é uma das conclusões da pesquisa da IDC, feita a pedido do Google Workspace para entender qual é o espaço que esse novo modelo ocupa no Brasil. O levantamento mostrou ainda que a tecnologia tem sido uma grande aliada desse novo cenário, pois ela permite levar a colaboração – que é fundamental no híbrido – para novos patamares.
O processo de migração para o trabalho híbrido, no entanto, tem pontos de atenção que precisam ser endereçados para que o modelo não resulte em fracasso. Entre os temas que devem ser observados estão a integração de novos funcionários à cultura da empresa e também a preparação de profissionais mais jovens para lidar com essa autonomia. “Além disso, é importante a atenção aos detalhes, entender como a experiência de cada um pode ser diferente e encontrar formas de minimizar atritos sem perder a flexibilidade”, destaca o texto da pesquisa.
Senso de liberdade é ponto em comum no trabalho híbrido
Intitulada O Futuro do Trabalho no Brasil, a pesquisa ouviu quase 1.300 colaboradores de grandes empresas brasileiras de diversos setores e tamanhos para buscar essas respostas e entender as percepções sobre as mudanças de 2021 para 2022. Nos dois contextos, o ponto em comum é o senso de liberdade das pessoas. Enquanto durante a pandemia o formato híbrido é uma possibilidade de retomada do trabalho, em 2022 o tom é a possiblidade de escolha.
Na prática, o levantamento mostra que 82% dos entrevistados já fazem um trabalho híbrido num modelo consolidado. Outro dado é que 3, entre 4 entrevistados que trabalham no modelo híbrido, fazem isso de 2 a 3 dias em casa. E mais: a manutenção da qualidade de vida aparece como fator principal do trabalho híbrido. A possibilidade de construir um plano de carreira aparece como segundo fator.
