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Ser gerente não tem mais apelo para os jovens

Gerações Y e Z priorizam qualidade de vida e evitam estresse da gestão de equipes

geraçoes y e z © - Shutterstock
por Redação fevereiro 15, 2024
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Os profissionais das gerações Y e Z estão priorizando o equilíbrio e a qualidade de vida, e acham que essa busca não pode ser compensada pelos ganhos de assumir uma posição gerencial. A razão? Subir na carreira e passar à liderança também traz consigo o estresse de gerenciar equipes. 

Essa percepção é contrária ao que pensam as gerações mais velhas, para quem a meta de assumir uma gerência era a regra e a ascensão hierárquica tinha o significado de ganhar mais e ter poder sobre uma equipe, ao lado, é claro, de assumir responsabilidades adicionais. 

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As diferenças geracionais ficam mais claras com os estudos setorizados, como o realizado pela CoderPad e reportado pela Forbes na reportagem “Eles não querem ser mais gerentes“.

Segundo a publicação e com base no resultado do estudo, 36% dos trabalhadores de tecnologia das gerações Y e Z expressaram não querer assumir uma função gerencial. Contam a favor desse resultado todos os desdobramentos da pandemia de Covid-19, desde ter que administrar uma rotina de home office até a volta ao escritório pós-pandemia. 

Cargos de liderança não são atrativos para as gerações Y e Z

Em alguns países, o cenário é mais complicado, como nos Estados Unidos, onde a onda de desligamentos, conhecida como a Grande Demissão, colocou barreiras para a contratação de novos colaboradores — e o fato não ficou restrito ao setor de tecnologia. 

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E mais: vários cargos de gerencia intermediária foram extintos, aumentando a responsabilidade dos gerentes remanescentes. Entre os intermediários que não foram desligados, o ambiente não melhorou e eles estariam entre os mais exaustos, na avaliação do think tank Future Forum, que executou um levantamento nessa área em 2022. 

Para piorar, o apoio aos gerentes estaria sendo reduzido. Essa é a avaliação da revista do MIT, a Sloan Management Review. Isso é particularmente sensível, ao se considerar que a gerência também traz consigo um sentimento de solidão e de não mais pertencimento à equipe. 




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