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Custo de vida, cibercrimes e clima estão entre riscos globais até 2025

Relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF) lista os principais pontos de atenção para a economia e bem-estar da humanidade

riscos globais 2025 Relatório de Riscos Globais 2023 – WEF
por Redação abril 24, 2023
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As mudanças no clima e os desastres naturais estão entre os principais riscos globais a longo prazo, segundo o mais recente relatório do Fórum Econômico Mundial. Para a próxima década, os temas de meio ambiente dominam a avaliação do documento. A curto prazo, no entanto, o WEF elenca três principais desafios: a crise de custo de vida; os desastres naturais e eventos climáticos extremos, além dos confrontos geopolíticos. O trio puxa os riscos globais até 2025. 

Para os autores do documento, o mundo enfrenta uma série de riscos que parecem totalmente novos e estranhamente familiares. Há a volta de riscos “antigos” também, como inflação, custo de vida, guerras comerciais, saídas de capital de países emergentes, agitação social generalizada, confronto geopolítico e espectro da guerra nuclear. Esses riscos estariam amplificados por riscos relativamente emergentes, caso da nova era de baixo crescimento, declínio no desenvolvimento após décadas de progresso e a pressão crescente da mitigação às mudanças climáticas para conter o aquecimento global a  1,5°C até 2050, como rege o Acordo de Paris.

Cibersegurança entre os riscos globais até 2025

riscos globais 2025
© – Shutterstock

De acordo com a WEF, a próxima década será caracterizada por crises ambientais e sociais, impulsionadas por tendências geopolíticas e econômicas subjacentes. 

A “crise do custo de vida” é classificada como a mais grave para os próximos dois anos, atingindo o pico no curto prazo. Na próxima década, ainda, seis riscos ambientais dominam a lista dos dez principais. 

Outra novidade da lista de riscos a curto prazo, ou seja, até 2025, é o “crime cibernético generalizado e insegurança cibernética”, como classifica o relatório. A “migração involuntária em grande escala”, deve escalar até 2033, também é apontada no documento. 

O relatório do WEF ainda faz um balanço dos anos anteriores, destacando as  consequências econômicas da pandemia de Covid-19 e da guerra na Ucrânia, impulsionadores de uma inflação vertiginosa e que também marcaram o começo de uma era de baixo crescimento e baixo investimento. 

Para os especialistas, governos e bancos centrais podem enfrentar dificuldades e pressões inflacionárias nos próximos dois anos. Uma descalibração entre políticas monetária e fiscal, portanto, pode aumentar a probabilidade de choques de liquidez, sinalizando uma crise econômica e endividamento em nível global. 

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A pauta econômica também influencia as questões geopolíticas, na avaliação do WEF. As políticas econômicas, nesse caso, devem ser usadas defensivamente, para construir auto-suficiência e soberania de potências rivais, mas também podem ser cada vez mais implantadas ofensivamente para constranger a ascensão de outras. 

Para os especialistas, os pontos de acesso geográficos essenciais para o bom funcionamento do sistema financeiro e econômico global, em particular na Ásia-Pacífico, também representam uma preocupação crescente.




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