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Uma em cada três reuniões é desnecessária e custa caro, segundo pesquisa 

Estudo da Universidade da Carolina do Norte mostra que um terço das reuniões são desnecessárias, custando milhões às empresas

reunioes desnecessarias © - Shutterstock
por Redação novembro 5, 2022
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E mais do que isso, elas podem custar milhões. A avaliação é do professor Steven Rogelberg, da  Universidade da Carolina do Norte, segundo reportagem da Época Negócios. De acordo com ele, empresas com mais de 100 funcionários podem economizar mais de US$ 2 milhões por ano ao cortar reuniões desnecessárias. O número é mais impressionante para as empresas com mais de 5 mil funcionários: a economia pode superar os US$ 100 milhões anuais. 

Em números gerais, o especialista calcula que as empresas pagam uma média de US$ 80 mil por profissional para participar de reuniões a cada ano e US$ 25 mil (31%) para participar de reuniões consideradas “desnecessárias”. 

A solução para reduzir o efeito desse desperdício de dinheiro seria otimizar a participação em reuniões e, ao mesmo tempo, compartilhar notas de reuniões com funcionários que precisam das informações. Essa atitude não apenas reduziria a pressão sobre os funcionários, como aumentaria a produtividade organizacional. Mais ainda: 71% dos funcionários teria o poder de pular os encontros improdutivos se essas notas de reunião fossem compartilhadas em tempo hábil.

Entre as causas de participação de reuniões desnecessárias estão as “normas organizacionais” e a falta de alinhamento sobre a necessidade de participar ou não de determinados encontros. “Quando os funcionários estão em reuniões em que não precisam estar, eles geralmente ficam sentados desengajados, ou realizando várias tarefas que distraem os outros e podem atrapalhar a reunião. Isso não apenas afeta a qualidade da reunião, mas também é desperdício produtividade e tempo dos funcionários”, argumenta Rogelberg. 

Agora, mais do que nunca, com uma economia em desaceleração e com o aumento do trabalho híbrido e remoto, Sam Liang, CEO e cofundador da Otter.ai – empresa que encomendou o levantamento na matéria da Época Negócios – disse que as empresas precisam reavaliar a cultura, as práticas e as ferramentas de reunião.




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