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Pandemia dá novos contornos ao diretor de RH

O período de pandemia exigiu do diretor de RH habilidades para adotar várias medidas, colocando-o em uma nova posição estratégica nas empresas

diretor de rh © - Shutterstock
por Redação junho 7, 2023
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Durante a pandemia da Covid-19, os diretores de RH das empresas acabaram assumindo uma nova posição. Diante de tantos desafios para manutenção dos negócios e continuidade do trabalho dos funcionários em segurança, estes profissionais passaram a trabalhar com olhar mais atento à medicina, a fim de decidirem as ações de enfrentamento da pandemia pela organização. Quem trabalha, onde e em que horário, quem usa máscara e como montar um comitê de crise foram apenas algumas das atribulações que passaram a ser vividas pelo profissional que atua no setor de recursos humanos. 

Este papel inesperado de liderança e capacidade de articulação impôs aos diretores de RH uma série de desafios de uma agenda não planejada. E agora, mesmo com a pandemia sob controle, esses profissionais ainda mantêm o protagonismo. Afinal, empresas no Brasil e no mundo precisaram criar uma política de home office obrigatório. Transitar para um modelo integral de trabalho remoto de maneira repentina exigiu imensa flexibilidade, agilidade e eficiência. 

O home office, que em alguns casos migrou para um modelo de trabalho híbrido, trouxe muitos obstáculos e desafios para os profissionais de RH, que hoje ainda têm de gerenciar os impactos que a pandemia causou nos colaboradores. É inegável que o período de pandemia trouxe uma transformação não apenas para o setor corporativo, mas também para todas as relações atuais. 

No “novo normal”, quem evoluiu tem mais chances de sucesso

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© – Shutterstock

Transitar para um modelo integral de trabalho remoto de maneira repentina exigiu imensa flexibilidade, agilidade e eficiência. Uma pesquisa realizada pelo PwC mostra que, ao enfrentar uma crise, 19% das empresas terminam piores, 36% se mantêm na mesma posição e 42% conseguem sair bem sucedidas. O levantamento é anterior à pandemia e ainda não foi mensurado em que posição estão as empresas hoje, mas, sem dúvida o papel do diretor de RH tem sido fundamental para se alcançar a terceira alternativa.

“O período de pandemia abriu a porta de um mundo novo para o profissional de RH”, disse Marco Dalpozzo, professor convidado da Fundação Dom Cabral e coordenador técnico do programa RH Triple A (Autonomia, Antecipação e Adaptação), que tem como objetivo acompanhar – ou antecipar – todos os novos movimentos globais de gestão de pessoas. 

Em dois anos, segundo ele, acelerou-se o que não tinha andado em 40. “Surgiu um mundo novo. Um mundo digital, global, de conversão ao ESG e à sustentabilidade. E agora? Como estamos? Quem somos depois disso tudo? O que podemos e queremos construir, regenerar, preservar, inovar nas organizações?”, questiona.

Em sua avaliação, para transformar os desafios atuais em aprendizado e crescimento, é imprescindível que os profissionais de RH estudem o mercado e novas tendências, como as transformações digitais, mas, principalmente, cuidem do maior ativo das empresas: as pessoas. “Está cada vez mais claro que o ato de cuidar de pessoas é fundamental para o futuro do negócio, primeiro porque as organizações são feitas de pessoas e, segundo, porque somente as pessoas conseguirão concretizar as transformações necessárias daqui pra frente”, alerta. 




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