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Diplomacia pessoal é chave para construir relações e bons resultados nos negócios

Profissionais têm visto a necessidade de trabalhar skills voltadas para imagem pessoal, habilidade para condução de conversas difíceis e inteligência emocional

Diplomacia pessoal © - Shutterstock
por Redação dezembro 19, 2023
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Em um mercado cada vez mais competitivo, é nítido no dia a dia dos negócios que as habilidades técnicas não são mais suficientes para garantir o sucesso. As empresas precisam de profissionais que sejam capazes de se relacionar bem com os clientes, os colegas e suas lideranças. 

A qualidade das relações interpessoais, a construção de confiança, respeito e cooperação tornam os resultados mais promissores. No mundo dos negócios, essa habilidade é essencial para formar alianças, mobilizar aliados e negociar acordos.

Como construir a diplomacia pessoal

© – Shutterstock

É nesse contexto que surge o conceito de “diplomacia pessoal”, considerada por especialistas no assunto uma ferramenta essencial para a construção de conexões positivas e duradouras. “A diplomacia pessoal é a capacidade de usar habilidades interpessoais, como inteligência emocional, comunicação e imagem pessoal, para se posicionar, comunicar, resolver conflitos, negociar e liderar de forma eficaz e harmoniosa, tanto com pares quanto com subordinados”, define Carolina Bernardes Machado, cônsul Honorária da Rússia em Belo Horizonte, vice-presidente da Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo, professora de Relações Internacionais e professora do curso sobre Diplomacia Pessoal na Fundação Dom Cabral. 

A especialista explicou, em webinar sobre o assunto, que a diplomacia é fundamental para formar alianças, mobilizar aliados que possam auxiliar na conquista de objetivos e negociar acordos que sejam benéficos para todas as partes envolvidas. O webinar foi coordenado pela professora convidada da FDC Blenda Rodrigues, que explicou sobre a trilha de aprendizagem, desenvolvida por mais duas professoras, a consultora de imagem Flávia Persechini, e Lu Vianello, mentora em competências comunicativas.

Três pilares fundamentais

Para Carolina Machado, a diplomacia pessoal é dividida em três pilares fundamentais:

  • Aprimoramento da imagem pessoal: a imagem pessoal é a primeira impressão que se causa nas pessoas. Investir nela é fundamental para construir relacionamentos positivos.
  • Habilidade de conduzir conversas difíceis: em qualquer relacionamento, é inevitável que surjam conflitos. A habilidade de conduzir conversas difíceis é essencial para resolver esses conflitos de forma eficaz.
  • Desenvolvimento da inteligência emocional: a inteligência emocional é a capacidade de entender e gerenciar as próprias emoções, bem como as emoções das outras pessoas. É uma habilidade essencial para construir relacionamentos saudáveis.

Um conceito importante defendido por Carolina é que “não é preciso ser um diplomata para ser diplomático”. Basta treinar e aplicar as habilidades que formam a diplomacia pessoal. A uma participante do webinar, que quis saber o que afinal é diplomacia pessoal, Carolina definiu: “A diplomacia pessoal é um conjunto de habilidades interpessoais, que envolvem inteligência emocional, comunicação e imagem pessoal que representam a capacidade da pessoa se posicionar, se comunicar, resolver conflitos, negociar, e usar essas habilidades a seu favor ou a favor da empresa ou instituição que representa”.

É preciso valorizar habilidades interpessoais

A consultora de imagem Flávia Persechini, defendeu que a imagem é importante e “gera conexão”. Ela afirma que o ideal, porém difícil, é que a imagem, gestos e postura reflitam todas as suas habilidades técnicas. “A primeira impressão que a gente gera é a que vai calcar oportunidades. É a comunicação não verbal. É preciso cuidar da aparência, da forma como se veste, dos gestos, da postura. É preciso que as pessoas falem com a gente e não da gente”, afirmou.

Já a especialista Lu Vianello, mentora em competências comunicativas, com 20 anos de experiência em treinamento de profissionais, define que “a comunicação é a base da diplomacia”. “Um dos aspectos mais importantes da comunicação diplomática é aprender a ouvir, em um mundo em que ninguém ouve ninguém”, concluiu.




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