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Impacto positivo e legados sustentáveis
Os especialistas em ESG, sigla em inglês para políticas de sustentabilidade, responsabilidade social e governança, estão na ordem do dia para recrutamento e seleção, mas faltam profissionais qualificados. De acordo com um relatório recente da consultoria britânica GlobalData, as vagas em ESG aumentaram 98% no último ano, passando de 531 postos em maio de 2021 para 1.049 em maio de 2022.
No caminho oposto, a oferta de pessoas especializadas em ESG ainda segue baixa no mercado. Segundo o CFA Institute, menos de 1%, das 1 milhão de contas analisadas pela instituição no LinkedIn em 2020, tinha as habilidades necessárias para atuar na área. O resultado é claro: a defasagem entre a oferta e a demanda de profissionais tem impulsionado os salários no setor ESG, tornando-o atrativo para os níveis tradicionais do mercado corporativo.
Profissionais de ESG nem sempre precisam ser experientes
Mais interessante ainda: ter experiência na área já não é uma exigência tão comum entre os recrutadores no setor. “O que significa que, mais do que uma oportunidade para profissionais que já trabalham com sustentabilidade e governança corporativa, o aumento da oferta de vagas na área também representa uma alternativa para aqueles que optaram por uma transição de carreira em busca de cargos, salários e propósito maiores”, destaca uma reportagem da revista Exame sobre o tema.
No dia a dia, o profissional de ESG atua para garantir que atitudes de sustentabilidade, responsabilidade social e governança sejam tomadas dentro das empresas. Na prática, as ações vão desde promover programas de treinamento interno sobre até desenvolver estratégias para minimizar os impactos na cadeia produtiva das empresas, incluindo o monitoramento de indicadores de desempenho ESG.
