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60% das socialtechs e edutechs da América Latina são brasileiras

Dados são do Innovation Latam e da Fundação Dom Cabral

socialtechs e edutechs © - Shutterstock
por Redação abril 9, 2024
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Os registros coletados pela iniciativa iIMPACT mostram um perfil detalhado de startups latino-americana nas áreas do agronegócio, energia, social e educação. Os dados, consolidados entre 2021 e 2023, foram analisados pela Innovation Latam e pela Fundação Dom Cabral (FDC), um trabalho conjunto que considera como base os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU. Além da avaliação, baseada em critérios científicos, a iniciativa também atua como uma catalisadora do ecossistema que envolve as startups.

O grupo das Socialtechs ganha relevância no Brasil, que concentra cerca de 60% das iniciativas que atuam na América Latina, com foco em áreas bastante diversificadas, como o desenvolvimento econômico de famílias vulneráveis, acesso a saúde, acesso a alimentação, melhorias habitacionais e igualdade de gênero, entre as principais. Oito em dez delas estão concentradas em centros urbanos, como São Paulo, Belo Horizonte e Recife, e todas têm como foco o ODS 10, da ONU, que trata da redução de desigualdades.

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Um terço desse grupo é composto por empresas que já estão consolidadas e o atendimento direto (B2B) a outras empresas predomina entre quatro em cada dez. Um quinto delas tem mais de dez e menos de vinte colaboradores e uma em quatro fatura, anualmente, mais de US$ 100 mil.

Já o grupo das Edutechs também está bastante focado em B2B (40%) e maioria empregando até dez colaboradores (65%). Os dados mostram que cerca de 57% das empresas Edutechs atuam no Brasil, sendo que 30% delas possuem ramificações e acessos em outros países. 

Na área de agrobusiness, as informações indicam que 56,1% das empresas estão na fase de crescimento com qualidade na entrega de valor (Traction) e mais de 30% na fase de consolidação (Scale Up). Nesse setor, cerca de 40% dos negócios são modelos pautados na relação B2B e outros 40% atuam no B2B2C. Os 20% restantes estão dispersos entre modelos de negócios B2C, Marketplace e P2P.

Como era se esperar, 86% das agritechs possuem como foco a preservação ambiental, aliada à otimização da produção, com a meta de reduzir o desperdício de alimentos e de recursos naturais. Outros dois dados ajudam a entender o perfil delas: aproximadamente 63% atuam junto a pequenos produtores e agricultura familiar e seis entre cada dez têm até dez funcionários. No Brasil, cerca de 72% delas estão localizadas entre as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte.




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