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Jovens movimentam R$ 655 bilhões por ano no Brasil

Conclusão está em pesquisa do Instituto Locomotiva, que buscou estudar comportamento da classe média no país

jovens movimentam © - Shutterstock
por Redação janeiro 25, 2023

Se os jovens de 16 a 34 anos da classe média fossem um estado, teriam a segunda maior renda do Brasil, ficando atrás apenas do estado de São Paulo. Eles fazem parte de uma geração de nativos digitais que anseiam pelas conexões, se preocupam com a sociedade como um todo e são consumidores criativos, cada vez mais próximos das marcas. Os dados fazem parte de pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva, num projeto contratado pelo Kwai for Business, plataforma de negócios do Kwai, app de criação e compartilhamento de vídeos curtos. Os detalhes da pesquisa estão em matéria publicada no site Cidade Marketing, em 13 de dezembro de 2022.

O estudo procura ilustrar quem é esse público, definindo suas características, seus comportamentos e sua importância para os diferentes segmentos da economia brasileira.

A classe média no geral representa 70% da população, contabilizando mais de 116 milhões de brasileiros, sendo 41,4 milhões de jovens.

Pesquisa revela hábitos de consumo

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© – Shutterstock

“Há um entendimento que este público é um dos principais segmentos em termos demográficos e de consumo em território nacional. Nosso objetivo com esse estudo é destrinchar os hábitos de consumo e entender melhor a relação deste público com os apps e as redes sociais”, afirma Paulo Fernandes, diretor de Kwai for Business nas Américas.

De acordo com a pesquisa, que entrevistou cerca de 1.500 brasileiros entre 16 e 34 anos, a classe média tem as redes sociais como segundo ativo mais importante da sua vida, perdendo apenas para os apps de banco entre os mais jovens, e plataformas de mensagens instantâneas para a geração de 35+.

Autoimagem e identidade

O estudo esmiúça como a classe média se autodefine. Quem tem idade entre 16 e 34 anos destaca a dimensão racial (41%), a idade (47%) e o gênero (58%) como características importantes na definição da própria identidade. Entre a população com mais de 35 anos, esse ranking muda um pouco e fica composto: papel na família (52%) em primeiro lugar, seguido por gênero (50%) e trabalho/profissão (48%).

Principais interesses e consumo

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Entre os assuntos considerados como importantes para essa geração, a música (60%) se classifica em primeiro lugar, e 7 entre cada 10 jovens da classe média consideram de suma importância conhecer novos artistas. Carreira (57%) e bem-estar (56%) completam o top 3 da lista de interesses.

A pesquisa também revela que a principal categoria de consumo entre os jovens desse segmento é o vestuário (60%). Higiene e beleza (54%) e alimentos para preparar (54%) compõem a lista empatados em segundo lugar.

Bancarização

Outro ponto abordado é como esse público se relaciona com as finanças. No que se refere ao acesso a serviços financeiros, a combinação de contas entre bancos digitais e tradicionais é a opção mais comum tanto para os jovens quanto para os mais velhos. Porém, entre os últimos é mais frequente o uso exclusivo das instituições tradicionais e entre os primeiros é mais corriqueiro o acesso exclusivo aos digitais. Somente 12% dos jovens possuem contas abertas apenas em bancos tradicionais; 28% em bancos digitais; 50% possuem ambas; e 10% declararam não ter conta em nenhuma instituição financeira.




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