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Equilíbrio está no topo da ambição profissional

Relatório do Workmonitor 2024 mostra também a importância da flexibilidade, pertencimento e equidade

ambicao profissional © - Shutterstock
por Redação fevereiro 21, 2024
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O termo ambição profissional tem mudado de tom e mostra uma lista de prioridades diferentes no mercado de trabalho. A avaliação está no relatório Workmonitor 2024, que aponta o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional como fator mais importante, seguido de outros três conceitos que guardam bastante proximidade: flexibilidade, pertencimento e equidade. A demanda por melhoria de competências (skilling) fecha o conjunto de temas que está no radar dos colaboradores.

Nesse último caso, sete entre dez profissionais destacam a importância do tema e quase três deles poderiam abandonar o cargo, se não lhe forem oferecidos treinamentos adequados, inclusive em Inteligência Artificial. Os dados do relatório, produzido pela Randstad, foram resultado das entrevistas com cerca de 27 mil trabalhadores de 34 países, incluindo o Brasil.

Brasileiros dão mais importância à vida pessoal

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O recorte sobre o Brasil mostra alguns pontos diferenciados, a começar pela importância da vida pessoal: 54% dos entrevistados deixariam o emprego se ele estivesse atrapalhando sua vida pessoal, contra a média mundial de 47%. A oferta de flexibilidade de horário e local também contam, sendo citadas praticamente por quatro entre cada dez trabalhadores brasileiros. A discordância do ponto de vista da liderança é outro requisito que separa os profissionais brasileiros da média global: 45% deixaria suas funções em tal situação, contra 38% de outros profissionais mundiais.

Para os especialistas, as informações passam uma mensagem clara: as ambições, motivações e prioridades dos trabalhadores estão se tornando mais fragmentadas e personalizadas. Para endereçar esse desafio, o conselho também é claro: as empresas devem incorporar uma mentalidade que coloca os talentos em primeiro lugar. Também é necessário compreender verdadeiramente as motivações e prioridades pessoais dos colaboradores.

E mais: atração, desenvolvimento e retenção vão, mais do que nunca, ser necessários, com um ataque concentrado em três eixos. O primeiro deles é estar alinhado com essas novas ambições profissionais. O segundo envolve a promoção do equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o terceiro é a reformulação de processos, para agregar flexibilidade ao mundo corporativo.




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