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Brasil tem 34 instituições financeiras com crédito orientado para mulheres

Tendência de instituições financeiras é ampliar os produtos direcionados à equidade de gênero no país

credito para mulheres © - Shutterstock
por Redação 1 de setembro, 2023
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As instituições financeiras do país estão priorizando o crédito para mulheres. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), Celso Pansera, 63%, das 34 instituições financeiras do Sistema Nacional de Fomento (SNF) disponibilizam linhas de crédito e produtos financeiros com base na equidade de gênero. A informação foi dada em reunião com a vice-secretária geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Amina J. Mohammed, realizada na sede da ABDE, em Brasília, no início de agosto.

Na avaliação de Pansera, o encontro entre a ABDE e a ONU é importante porque fortalece as relações multilaterais estabelecidas entre as duas instituições. A participação da ONU também ajuda a ampliar a atuação das políticas locais e torna o país menos desigual e mais sustentável do ponto de vista ambiental.

Já o vice-presidente da ABDE e diretor de Desenvolvimento Produtivo, Comércio Exterior e Inovação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), José Luis Gordon, reforçou que o Brasil tem desafios de equidade, não só de gênero, como também de raça, nas questões regionais.

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Crédito para mulheres como foco

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A importância do critério de gênero na concessão de crédito também foi lembrada pelo vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron. Ele informou que o BB tem linhas de crédito específicas para mulheres. “Há um número muito grande de mulheres empreendedoras no país, tanto na zona urbana quanto na zona rural. Precisamos ter esse olhar para gerar transformações sociais”, explicou.

Dados da ABDE mostram ainda que – de 2019 a 2022 – 58% dos recursos da instituição foram destinados a negócios chefiados por mulheres. No total, foram 14.013 mulheres atendidas com um volume de recursos de mais de R$ 59 milhões.

Silvia Rucks, coordenadora residente da ONU no Brasil, destacou o papel do Sistema Nacional de Fomento e seu alinhamento com a Agenda 2030. Além disso, ela argumentou que a experiência pode ser replicada como exemplo para outros países.




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