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Impacto positivo e legados sustentáveis
O bem-estar no trabalho vem ganhando um peso cada vez maior na escolha dos empregos, e chega a competir com o salário na decisão do trabalhador. Do outro lado, as empresas também têm entendido o valor do bem-estar no trabalho, e a tem se tornado parte das ações para aquisição e retenção de talentos, além da economia com despesas médicas. Essas conclusões estão em duas pesquisas desenvolvidas pela Gympass, plataforma de bem-estar empresarial que inclui exercícios físicos, além de outros benefícios.
O estudo mais recente da Gympass, apelidado de ROI do Bem-estar, foi feito com mais de 2 mil líderes de Recursos Humanos de todo o mundo, que investem na qualidade de vida de seus colaboradores. A conclusão foi que os aportes em bem-estar são um investimento de alto retorno para as empresas. Segundo o estudo, 90% das empresas que mensuram o ROI de seus programas de bem-estar veem impacto positivo nas corporações.
Redução de custos e aumento da produtividade
Segundo a Gympass, os bons resultados são consequência de duplo impacto dos programas de bem-estar: redução de custos e aumento de produtividade. A pesquisa mostra que 78% dos participantes afirmaram que o programa de bem-estar reduz custos de assistência médica. Para 85%, ele reduziu o número de atestados médicos e, em termos de produtividade, 100% dos líderes de RH ouvidos reconhecem a importância dos programas de bem-estar para a satisfação dos colaboradores.
“Como dedicamos um terço de nossas vidas ao trabalho, essa área tem grande influência no nosso bem-estar. Cuidar de uma equipe é investir nas pessoas que fazem parte dela e em seu bem-estar. E investir em bem-estar é investir na empresa. Quando priorizamos a saúde e a felicidade das pessoas, elas têm o ambiente e a energia necessários para o total engajamento com o trabalho. Assim, temos um círculo virtuoso: quando a empresa traz prosperidade para os colaboradores, eles trazem prosperidade para a empresa”, analisa Lívia Martini, Chief People Office da Gympass.
Segundo ela, no ano passado, a Gympass fez outra pesquisa mundial, essa focada na percepção dos trabalhadores do bem-estar corporativo. Uma das conclusões foi que quatro em cada cinco entrevistados afirmaram que sairiam de uma empresa que não prioriza o bem-estar das equipes. Além disso, 85% disseram que tenderiam a ficar no cargo atual, se a empresa cuidasse mais de seu bem-estar.
“Essa é uma tendência que fica cada vez mais forte à medida que a geração Z se junta a uma força de trabalho já formada por 75% de millennials. As duas gerações veem o trabalho como parte da vida, não como algo em torno do qual a vida deve se encaixar. E, conforme as estatísticas que apresentamos aqui, esse foco no bem-estar traz benefícios para todos”, argumenta a executiva.
Candidatos a emprego priorizam bem-estar
De acordo com a pesquisa, 83% dos entrevistados acreditam que o bem-estar é tão importante quanto o salário, e 73% afirmam que, ao avaliar uma vaga de emprego, levariam em conta apenas empresas que priorizem bem-estar.
Outro dado diz respeito à economia das empresas ao priorizar a qualidade de vida aos funcionários. O custo para substituir um colaborador corresponde de seis a nove meses de salário, pontua o levantamento. Há também muitos prejuízos com o burnout (exaustão extrema). A estimativa é que empresas do mundo todo gastam US$ 322 bilhões em rotatividade voluntária e perda de produtividade por essa questão.
“Equipes estressadas e com a saúde prejudicada não produzem como deveriam. Para prosperar, as empresas precisam de colaboradores felizes, engajados e saudáveis. É mais provável que empresas que oferecem os benefícios para o bem-estar dos colaboradores gerem lucros maiores, superem as metas financeiras, tenham taxas menores de absenteísmo, menos despesas com assistência médica e até observem uma valorização de suas ações”, diz a pesquisa ‘ROI do Bem-estar’.
