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12 tendências do mercado de trabalho em 2024

Lista inclui desde maior atenção à geração Z até o uso de tecnologias e melhores condições de trabalho

tendencias trabalho © - Shutterstock
por Redação fevereiro 2, 2024
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Como já era esperado, as habilidades tecnológicas estarão entre as principais demandas para as contratações em 2024. Mas há nuances, e não só por parte dos empregadores, como também dos trabalhadores, já que as relações de trabalho devem ir além da necessidade de conhecimentos de tecnologias, como a inteligência artificial. Elas também envolvem mais exigências dos contratantes e mais expectativas sobre as condições de trabalho por parte dos candidatos.

Uma matéria da Forbes mostra que existe a tendência em ascensão pelo trabalho flexível e redução do modelo 100% home office, abrindo espaço, por exemplo, para a semana de trabalho de quatro dias. As habilidades ligadas à inteligência emocional também vão estar em alta, e o chamado lifelong learning, ou educação continuada, será uma necessidade básica.

Os candidatos devem estar prontos também para um incrível cenário de entrevistas de emprego feitas por robôs. E a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) tende a ganhar mais espaço.

Veja, a seguir, 12 tendências listadas na matéria da Forbes para o mercado de trabalho neste ano.

1 – Mais demanda de IA

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O número de vagas expostas no LinkedIn que destacam GPT ou ChatGPT aumentou 21 vezes entre novembro de 2022 e agosto de 2023. A taxa deve continuar crescendo. Segundo o estudo Futuro do Trabalho 2023, feito pelo Fórum Econômico Mundial e a Fundação Dom Cabral, em cinco anos, 44% das habilidades dos profissionais serão alteradas.


2 – O valor da tecnologia

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A demanda por conhecimentos tecnológicos tende a aumentar. Um arquiteto de machine learning, por exemplo, pode ganhar até R$ 38 mil em uma grande empresa, segundo a Adecco, consultoria global em RH. Há destaque ainda para as áreas de cibersegurança, Data Science e BI (Business Intelligence), além de profissionais como desenvolvedor Java, desenvolvedor Android, desenvolvedor iOS e engenheiro de software.

3 – Trabalho flexível

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O trabalho flexível é um dos desejos mostrados pelos profissionais nas entrevistas de emprego, a fim de equilibrarem vida pessoal e produtividade. Segundo a Korn Ferry, empresa global de consultoria organizacional, não deverá haver dedução salarial para a maioria dos que trabalham de forma remota ou parcial.

4 – Esquema 100% home office está em queda

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O modelo híbrido, que concilia dias de trabalho no escritório e em casa, deve ganhar destaque, para satisfazer as demandas tanto das empresas quanto dos empregados. O esquema 100% remoto está em queda.

5 – IA na seleção de candidatos e currículos

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A inteligência artificial pode ajudar profissionais de RH no recrutamento e seleção de candidatos, atuando com mais criatividade nos processos, uma vez que delegam à tecnologia as tarefas repetitivas e operacionais. Em 2023, segundo a Randstad, empresa com foco em RH, 50% das companhias já investiam em análise preditiva e inteligência de mercado voltada para candidatos. Por outro lado, muitos candidatos têm usado programas como o ChatGPT para elaborar seus currículos e cartas de apresentação.

6 – A adoção do TQQ

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Você já ouviu falar em TQQ? Refere-se ao trabalho presencial às “terças, quartas e quintas-feiras” e é um modelo adotado por algumas empresas. Um relatório da Korn Ferry mostra que a maioria dos empregadores espera que seus funcionários trabalhem de 2 (61%) a 3 dias (27%) por semana presencialmente.

A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo acredita que as segundas e sextas-feiras são os dias escolhidos para o trabalho em casa, pois eles costumam ter mais trânsito na cidade.

7 – Benefícios incluem até auxílio para pets

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Segundo estudo da Randstad, para 90% dos profissionais brasileiros, benefícios não financeiros têm tanta importância quanto a remuneração. Valem programas de apoio emocional, incentivos à atividade física e até auxílios para pets.

8 – Planos de saúde

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A flexibilidade no trabalho já seria mais relevante para os trabalhadores do que o plano de saúde, por exemplo, de acordo com um levantamento da WeWork, empresa fornecedora de espaços de coworking, com sede em Nova Iorque.

9 – Lifelong learning

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É preciso aprender sempre. As habilidades exigidas pelo mercado de trabalho mudam constantemente. Segundo o estudo Futuro do Trabalho 2023, do Fórum Econômico Mundial e da Fundação Dom Cabral, 23% das ocupações devem se modificar até 2027. O chamado “lifelong learning”, ou educação continuada, é uma exigência necessária dos trabalhadores, ampliada pelo avanço da tecnologia e da IA.

10 – Inteligência emocional e tecnologia

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Uma boa capacidade de liderança exige uma boa dose de inteligência emocional, que foi eleita por 49% dos profissionais ouvidos em uma pesquisa da Robert Half no LinkedIn. Mas as habilidades em tecnologia são muito relevantes. A empresa de recrutamento recomenda conciliar soft skills (inteligência emocional e capacidade de comunicação), por exemplo, com tech skills (programação, domínio de ferramentas e entendimento de processos).


11 – Valorização das “green skills”

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As “green skills” – competências para trabalhar em prol do meio ambiente – estão cada vez mais valorizadas e há escassez de profissionais com estas habilidades. Segundo a matéria da Forbes, um relatório do LinkedIn indica aumento nas contratações que têm como prioridade a sustentabilidade. Apenas 1 em cada 8 trabalhadores no mundo tem uma ou mais “green skills”, por exemplo.

12 – Semana de 4 dias

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Diversas empresas brasileiras vão adotar a semana de 4 dias de trabalho a partir de 2024 e divulgar seus resultados no projeto-piloto 4 Day Work Week, que gerou impactos positivos no Reino Unido, EUA e outros países. Pesquisa da empresa norte-americana construtora de currículos Resume Builder levantou que 20% dos empregadores nos EUA já adotaram a semana de 4 dias e outros 41% planejam adotá-la.

Outras tendências apontadas para o ano são o uso de robôs para entrevistar candidatos e selecionar currículos; uso de IA também pelos candidatos, para aumentar o alcance de empresas que irá contatar. Nesse caso, os rage appliers (que estão frustrados com o próprio trabalho) são destaques. Transparência salarial e um mercado de trabalho mais voltado aos anseios da geração Z fecham a lista de tendências.





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