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Setor público também pode adotar inovação aberta, segundo especialista

Heloisa Menezes, da Fundação Dom Cabral, explica como setor público pode usar os mecanismos do empreendedorismo inovador

inovacao setor publico © - Shutterstock
por Redação fevereiro 1, 2023
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O empreendedorismo inovador tem o potencial de gerar emprego e renda e apresentar soluções escaláveis para auxiliar no enfrentamento desses e de outros temas relevantes para o país, como transparência e governança no setor público e governo digital. Essa é a avaliação da economista Heloisa Menezes, professora convidada do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral (FDC). 

O ponto de vista de Heloisa foi defendido no artigo O empreendedorismo inovador e a geração de valor público no enfrentamento de problemas nacionais, que faz parte do livro Caminhos da Inovação no Setor Público, recém lançado pelo laboratório de inovação (GNova) da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Segundo a especialista, as estratégias e políticas públicas voltadas a fomentar o ecossistema de inovação também podem ser realizadas via inovação aberta. “Os avanços no governo digital podem se dar via “inovação fechada” (com desenvolvimento próprio de soluções, utilizando as suas próprias empresas de tecnologia), via aquisição de soluções e tecnologias de grandes empresas de tecnologia ou via inovação aberta, buscando parceiros de desenvolvimento colaborativo de soluções”, destaca no artigo. 

Ecossistema para a inovação aberta no setor público

De acordo com Heloisa, o empreendedorismo inovador “precisa ter um ecossistema em equilíbrio, no qual haja estímulos a todos (e não só às startups), além da demanda qualificada pelas soluções desenvolvidas (em especial no caso das govtechs), fomento ao desenvolvimento das empresas e das suas capacidades de gestão e de realizar tecnologia e inovações, entre outros fatores”. 

Além de professora convidada da FDC, Heloisa é executiva da TRON MG Ensino de Robótica Educativa, Heloisa tem uma experiência pública como ex-secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ela também foi diretora da Confederação Nacional da Indústria e do Sebrae. 




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