Uma pesquisa da consultoria KPMG indica que sete, em cada dez empresas, deve adotar o 5G nos próximos cinco anos no Brasil. Intitulado Tecnologia 5G: A Hiperconectividade Que Vai Mudar o Mundo, o estudo foi realizado com 110 executivos do Brasil, sendo 32% da área financeira (C-level) e outros 18% CEOs de suas corporações. Dos 30% restantes, o que a pesquisa indica é que 20% já estariam investindo na tecnologia e outros 8% não sabem qual será a direção das suas empresas nesse aspecto. Apenas 1% deles não pretendem adotar o 5G.

O levantamento indica ainda que, de forma geral, há uma forte intenção de as empresas investirem na tecnologia de celular de quinta geração. Para 56% dos entrevistados, as redes 5G estão na agenda estratégica dos gestores ou do conselho de administração. Menos de um terço (28%) disseram que isso não ocorre. O restante não soube opinar sobre o assunto, de acordo com reportagem do site Telesíntese.

TI, Nuvem e Marketing lideram intenções de investimentos em 5G no Brasil

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Apesar das perspectivas positivas, 46% dos entrevistados não souberam indicar quanto sua corporação deverá investir no 5G. Quatro de cada dez, no entanto, avalia que esse investimento deve ser de até R$ 1 milhão. As empresas que poderão investir de R$ 1 milhão a R$ 10 milhões são 14% da amostra.

Um grupo que representa 15% dos entrevistados mostrou maior arrojo, ao sinalizar que o 5G poderá consumir entre R$ 11 milhões e R$ 50 milhões até 2027. É interessante lembrar que o leilão para compra das licenças de 5G – por parte das operadoras de telecomunicações – movimentou R$ 46,7 bilhões e contou com dez ganhadores.

O levantamento da KPMG também indicou como os investimentos em 5G serão direcionados. Para 20% dos entrevistados, os recursos devem ir para a infraestrutura de Tecnologia da Informação e Nuvem, seguidos por experiência do cliente (14%). Em terceiro lugar, com 13% das respostas, está a utilização da tecnologia para marketing e comunicação. As demais aplicações citadas envolvem a cadeia de suprimentos e logística (12%), operações e backoffice (12%), gestão de pessoas e treinamento (10%), e-commerce (9%), produção e manufatura (8%).