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Saiba o que é a segunda-feira mínima, alvo da Geração Z

Para especialistas, a iniciativa ajudaria na transição do domingo para o começo da semana

segunda feira minima © - Shutterstock
por Redação abril 27, 2023
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A pressão começa no domingo à tarde e só aumenta até o dia seguinte. Esse cenário é bem conhecido dos brasileiros e não é novidade em outros lugares do mundo. Uma pesquisa da YouGov mostra que o processo tem até explicações fisiológicas – relógio biológico bagunçado – e atinge, por exemplo, 60% dos americanos, que apontam a segunda-feira como o dia menos querido da semana. Seja a lista atrasada de tarefas ou a insatisfação com o trabalho, a Geração Z descobriu um formato para endereçar o problema: criou a segunda-feira mínima.

A TikToker Marisa Jo Mayes se autointitula criadora do conceito, conhecido em inglês como “Bare Minimum Monday”.

“Eu acordava na segunda-feira, realmente exausta, muito improdutiva”, disse Mayes, ao site The Post. A solução inicialmente encontrada por ela foi inicialmente foi criar uma lista longa de tarefas, mas a adoção de uma segunda-feira leve, como estratégia de prevenção de esgotamento acabou sendo a melhor opção. O resumo é que o começo da semana deve ser leve e motivador.

Na prática, segunda-feira mínima funciona?

A ideia da segunda-feira mínima é iniciar a semana com maior leveza, distribuindo melhor as demandas profissionais entre os demais dias da semana. Na prática, trata-se de uma iniciativa para que as pessoas aprendam a priorizar de forma inteligente as atividades necessárias para a semana, organizando-se de forma adequada. Isso evita, por exemplo, que pessoas que não dormiram bem na noite de domingo reduzam a sobrecarga e as responsabilidades logo no primeiro dia da semana, assim como a ansiedade que muitos profissionais enfrentam no início da semana, diante de uma longa lista de tarefas. 

Para a geração Z, o conceito de segunda-feira mínima busca o maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, investindo na organização e gestão adequada de tempo. 

A pergunta é se isso dá certo. A resposta vem do jornal The Guardian, para quem a iniciativa soa bastante sensata, mas que vai levar ao acúmulo de trabalho ao longo da semana e não haverá como criar outros mecanismos como uma “quarta-feira relaxante”.

A colunista Holly Thomas, da CNN, é mais assertiva. Para ela, muitos representantes da Geração Z “provavelmente ainda trabalham mais por menos do que seus pais da Geração X e avós boomers”. A articulista vai além: “e ao contrário dos millennials, que foram pelo menos motivados pela esperança de que tudo valeria a pena no final, não há tal luz no horizonte para a Geração Z. Eles viram o futuro, e é um millennial cansado com uma inquietante tolerância à cafeína e migalhas de massa velha em seu casaco”, complementa.




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