-
Impacto positivo e legados sustentáveis
A consultoria de recursos humanos Robert Half acaba de apontar a listagem dos segmentos onde os colaboradores estão mais satisfeitos. O setor de construção aparece no primeiro lugar no ranking da felicidade profissional, com pico desse sentimento em 2020. Há uma explicação: há quatro anos, o mercado residencial estava em alta, trazendo estabilidade para o setor. E a sensação continua.
A área de tecnologia é a vice-campeã, mas merece um sinal de alerta, em função de incidentes que reduziram a empregabilidade do segmento, entre elas a redução dos investimentos em startups. O processo teria começado no final de 2021 e atravessou o ano seguinte. Já o segmento de finanças ocupa o terceiro lugar, apesar de um declínio em 2023.
Ranking de felicidade profissional responde anseio da sociedade
A listagem preparada pela Robert Half é importante por que a consultoria indicou que o desejo de oito, entre dez brasileiros, é exercer uma profissão que combine qualidade de vida pessoal e corporativa.
O motivo é simples: um ambiente de trabalho saudável impacta diretamente na satisfação, produtividade, engajamento e saúde mental dos colaboradores, de acordo com os especialistas. A ironia é que os profissionais de saúde estão no final do ranking da Robert Half, cuja base foi o levantamento feito pela Bamboo HR, empresa parceira de tecnologia de RH.
De acordo com o levantamento, desde a pandemia de Covid-19, o setor viu a felicidade dos funcionários cair 40%. Em 2023, a infelicidade acelerou, chegando a uma taxa decrescente de 89% entre os colaboradores da saúde.
Os resultados da pesquisa complementam outro levantamento sobre o tema, feito pelo Boston Consulting Group (BCG) e focado em responder “o que deixa as pessoas felizes na carreira”. Segundo o BCG, entre os itens que os colaboradores consideram mais importantes estão reconhecimento profissional, aprendizado contínuo e desenvolvimento de carreira. O bom ambiente de trabalho fecha a lista de requisitos.