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Brasil perde cinco posições no ranking de competitividade digital

País, que ocupava a 52ª posição no ano passado, se encontra na 57ª posição em 2023

Ranking de Competitividade Digital © - Shutterstock
por Redação 1 de dezembro, 2023
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O Brasil perdeu cinco posições e está em 57º lugar no ranking de competitividade digital de 2023, divulgado pelo IMD World Competitiveness Center em parceria com o Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral (FDC). O país ocupava a 52ª posição no ano passado. O ranking avalia a capacidade das economias mundiais em explorar novas tecnologias digitais, impactando a produtividade econômica, o crescimento dos países e organizações.

O ranking de competitividade digital reforça a importância de um maior envolvimento da esfera pública e privada na agenda de construção de uma nação digital, pela complexidade e necessidade de atuação em cooperação para superação de desafios.

Foto: Site IMD

Os destaques globais foram os Estados Unidos, que retornaram à liderança do ranking, seguidos de Holanda, Singapura, Dinamarca e Suíça. As últimas posições foram ocupadas por Botswana, Argentina, Colômbia, Mongólia e Venezuela.

Visão geral do Ranking de Competitividade Digital

PosiçãoPaísPosição por fator
TecnologiaConhecimentoProntidão para o futuro
Estados Unidos
Holanda
Singapura10º
Dinamarca
Suíça10º
Coreia do Sul12º10º
Suécia11º
Finlândia11º
Taiwan, China18º
10ºHong Kong17º
54ºMéxico58º50º54º
55ºBulgária56º53º58º
56ºPeru57º55º55º
57ºBrasil60º57º52º
58ºÁfrica do Sul59º58º56º
59ºFilipinas51º63º59º
60ºBotswana52º52º63º
61ºArgentina63º62º49º
62ºColômbia62º54º60º
63ºMongólia61º56º62º
64ºVenezuela64º64º64º
Fonte: adaptado de IMD World Digital Competitiveness Ranking 2023

No Brasil, os destaques positivos foram o total de gastos públicos em educação (12º), representatividade feminina em pesquisas científicas (17º), produtividade em pesquisas de P&D (7º), robótica em educação e P&D (17º) e uso de serviços públicos online pela população (11º). O país se destacou também, ficando em 11º,  no uso de serviços online que facilitam a interação do público com o governo. Segundo a pesquisa do Banco Mundial sobre maturidade digital dos governos, o Brasil se destacou pelos 140 milhões de usuários na plataforma GOV.BR, abrangendo 80% da população brasileira acima de 18 anos.

Por outro lado, a experiência internacional da força de trabalho (63º), habilidades tecnológicas (62º) e estratégias de gestão das cidades para apoiar o desenvolvimento de negócios (61º) estão entre os piores resultados do país.

O relatório traz uma análise completa de um time de especialistas da FDC que elenca quais são os desafios atuais do Brasil, as recomendações para melhorar sua competitividade digital e como podemos seguir modelos de outros países para esse desenvolvimento. A melhoria da competitividade digital do país é essencial para que ele possa aproveitar as oportunidades do século 21 e se tornar uma economia mais próspera e inclusiva.

Para acessar na íntegra, clique aqui




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