Para muitos, o comercial foi emocionante por incluir imagens da cantora, morta em 1982. Mas algumas pessoas levantaram barreiras éticas para a geração de imagens de pessoas já falecidas
O assunto está sendo avaliado pelo Conselho Nacional Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que abriu um processo ético para avaliar o uso de IA em tais casos
Um projeto de lei foi anunciado pelo senador Rodrigo Cunha, estabelecendo que o uso da imagem por IA de uma pessoa falecida só será permitido com o consentimento da pessoa em vida ou dos familiares mais próximos
Para Bruno Portela, professor da Fundação Dom Cabral (FDC), há várias conversas misturadas sobre a IA, deep fake, culto ao simulacro e direito de imagem. O acadêmico é um dos que gostaram do comercial da Volkswagen
O professor destaca que deep fake é o uso indevido de som e imagem de pessoas para simulação de uma realidade distópica. “Não foi o que aconteceu na campanha da Volks. É óbvio que a família autorizou”