Empresas consideradas líderes de mercado são como leões, que representam a força e a coragem, mas que erram muitas vezes antes de capturar uma presa. Já os babuínos são primatas muito curiosos e que desenvolvem novas práticas continuamente, raramente sendo capturados por leões.
A estratégia tradicional de imaginação das empresas é como o xadrez, baseada na capacidade lógica de prever os movimentos futuros do concorrente. O professor da FDC sugere a mentalidade do artista, que cria algo novo a partir da imaginação e pode antecipar uma inovação.
A mentalidade tradicional das empresas é focada na proteção de mercado e não na colaboração. É como se fosse um fosso, onde a empresa impede que outras entrem em seu território. Para Coutinho, é possível trocar o fosso pela catraca, permitindo que parceiros sejam autorizados a entrar no “terreno” da empresa para colaborar.
A resiliência muda o pensamento clássico de visão a longo prazo, com base na previsibilidade, aumentando a agilidade da empresa para adaptação diante das adversidades, que vão ser cada vez mais frequentes e inesperadas.