O engenheiro agrônomo argentino e presidente do grupo Los Grobo, do setor agropecuário, Gustavo Grobocopatel, chamou a atenção para o desmatamento ilegal na Amazônia
O objetivo foi alertar para que o mesmo não ocorra nas florestas de Chaquenho e Yungas, na Argentina
A análise de Grobocopatel, que também é membro do Conselho Consultivo Internacional da FDC, foi feita após intercâmbio com acadêmicos e lideranças, em viagem à Amazônia, organizada pela FDC
“Os exemplos na Amazônia nos permitem refletir sobre os desafios do nosso país, as regiões da floresta de Chaquenho, os Yungas, as zonas úmidas e outros ecossistemas onde a falta de visão produzem danos desnecessários”, afirmou
Em artigo ele destaca que a Amazônia “vem sendo maltratada, com 19% de seu território desmatados ilegalmente: 85% para o gado e o restante para construir cidades nas poucas estradas existentes”
Desde 2003, cerca de 2,7 milhões de hectares por ano foram desmatados, o que foi reduzido para 400 mil hectares em 2012. Depois de aumentar no último governo, o desmatamento caiu 48% nos primeiros oito meses do ano
Grobocopatel cita diversas atividades que podem impulsionar a economia amazônica, sem ferir o meio ambiente, como o processamento de frutas tropicais, óleos essenciais e medicamentos à base de plantas, por exemplo