Entenda o que é inovação disruptiva  e como ela eleva o empreendedorismo

As inovações após 1890,  como aviões, eletricidade, automóveis, penicilina e síntese química geraram grandes quantidades de empregos e modificaram estruturalmente a forma como vivemos.

O mesmo não acontece, ainda, com as tecnologias digitais, segundo Juan Pablo Vazquez Sampere, do curso de Administração de Empresas da  IE Business School, em Madrid, que se baseia nos tipos de inovação disruptiva para  mostrar que é possível melhorarmos esse cenário.

Isso aconteceu no  final de um século  que testemunhou a maior revolução tecnológica de todos  os tempos, explicou Sampere.

Em 1992, Clayton Christensen apresentou ao mundo a Teoria  da Inovação Disruptiva, como uma nova abordagem ao empreendedorismo.

Anos depois, as pesquisas de Christensen foram aprimoradas  e a teoria melhorou com a introdução do New-Market Disruption, que diz respeito  a startups que usam novas tecnologias, mas visam  mercados adjacentes.

Atualmente, empresas  como Tesla, Uber ou  Chobani são identificadas  como não disruptivas e  visam clientes premium,  mas estão colocando empresas estabelecidas em apuros.

No jargão da inovação disruptiva, dizemos que essas empresas se encaixam na disrupção, mas que não são disruptivas, já que as empresas estabelecidas, em vez de apresentarem uma luta, têm sido bastante receptivas a esses novos entrantes", escreveu Sampere.

Saiba mais sobre  a evolução dos  tipos de inovação e a  inovação disruptiva.