Um novo modelo educacional começa a ser divulgado no Brasil e pode ganhar musculatura nos próximos anos. Basicamente é uma tendência que pode ser aplicada tanto na educação normal como na área de trabalho. Trata-se de um modelo principalmente remoto e que exige forte apoio de métodos e técnicas experimentais para funcionar. A lista de recursos inclui palestras remotas, professores de robótica, jogos, simulações e laboratórios virtuais.

A diferenciação entre escola para competição interescolar será feita principalmente pela criação de conteúdos exclusivos em forma de pesquisa, e eventos físicos e virtuais. O Studio School é uma mistura de filme, estúdio de televisão e jogos, que pode funcionar sob alguns modelos de negócios diferentes, como assinatura, pagamento por uso, mercado e distribuição, segundo o professor Paulo Vicente Alves, da Fundação Dom Cabral (FDC).

Studio School deve evoluir nos próximos anos

“Este novo modelo está longe de estar completo e evoluirá durante as próximas décadas”, argumenta Paulo Vicente, autor do artigo que discute o tema a partir de uma análise com base nos Ciclos Kondratieff, teoria que defende que dinâmica da economia capitalista não se desenvolve linearmente, mas sim em ciclos. 

Segundo ele, com o Studio School as aulas poderão ser remotas e sincronizadas ou não. Muitas delas poderão ser viabilizadas com uso da inteligência artificial (AI) ou professores robóticos que podem identificar gaps entre o conteúdo que está sendo apresentado e o nível de aprendizados dos alunos, entre outras características.