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Desenvolvimento de médias empresas
A pesquisa “Pequenas e Médias Empresas Brasileiras: estejam preparadas para os riscos nas cadeias de suprimentos” – realizada pela Fundação Dom Cabral (FDC) em parceria com a Tallinn University of Technology (TalTech), da Estônia, e com o Núcleo de Engenharia Organizacional da UFRGS – mostra os principais pontos de atenção das pequenas e médias empresas (PMEs) a respeito dos riscos das cadeias de suprimentos.
O levantamento foi feito com 368 empresas a partir da aplicação de um questionário eletrônico junto a dirigentes de nível estratégico das PMEs brasileiras de diversos setores e regiões do país.
Falta profissionalização nas PMEs para gerir riscos
A pesquisa, entre outras percepções, mostrou os impactos da pandemia de Covid 19 e a necessidade de prover agilidade às decisões estratégicas diante de um risco. Os pesquisadores também avaliaram que faltam profissionais que entendam os impactos de uma crise na cadeia de suprimentos e como tomar as decisões frente aos desafios.
O levantamento apontou que a maioria das empresas não possui uma abordagem dedicada à gestão de risco. Outra questão apontada por 260 dos respondentes foi a não existência de uma subestratégia dedicada à gestão do risco na cadeia de suprimentos, mesmo sabendo que riscos inerentes à indústria, marca e negócios – classificados como riscos estratégicos – são os mais perigosos para a cadeia de suprimento das organizações, conforme apontaram 203 respondentes.
Apesar disso, os respondentes indicam que as mudanças tecnológicas proporcionam grandes oportunidades e eles também estão cientes de que as tecnologias oferecem grandes riscos aos negócios, principalmente acerca da cibersegurança e violação dos dados.
Ao todo, 206 respondentes declararam que os riscos tecnológicos têm grande impacto, enquanto outros 88 disseram que tem algum impacto.