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Os quatro Cs que permitem aos líderes praticarem o capitalismo consciente

Em artigo, a diretora de Relações Corporativas da FDC, Marina Spínola, ensina o caminho para que líderes responsáveis causem um impacto positivo na sociedade

capitalismo consciente quatro cs © - Shutterstock
por Redação novembro 16, 2022
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Como as empresas podem contribuir para um mundo melhor e serem legitimadas pela sociedade? A resposta passa pela prática do que está sendo chamado de capitalismo consciente, conforme artigo publicado no Diário do Comércio pela diretora de Relações Corporativas da FDC, Marina Spínola. Segundo o artigo, para praticar o capitalismo consciente os líderes devem ter em mente os seus quatro Cs:

  • coerência;
  • confiança;
  • consciência;
  • coragem.

Vale relembrar que o capitalismo consciente é o movimento que tem atraído a atenção das lideranças que podem fazer diferente e estão comprometidas em colocar o seu poder a favor da sociedade. Em outras palavras, tratam-se de líderes que olham para o seu entorno e buscam maneiras de causar um impacto positivo nele.

Incoerências não são mais toleradas no capitalismo consciente

No novo capitalismo, as empresas estão cada vez mais sujeitas ao escrutínio público. E isso tem impacto direto no valor de mercado, nas vendas e na atração e retenção de talentos. Portanto, em tempos de super transparência, não basta às empresas parecerem honestas. Elas têm de ser honestas, éticas e responsáveis com o planeta e com todas as partes afetadas pela sua atuação. Incoerências não são mais toleradas.

O caminho para construir a confiança

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Para ter a confiança da sociedade e ser legitimada por ela, as organizações precisam dialogar, compreender, captar os sinais emitidos por todos os interessados. Assim, precisa estar bem claro quais são os temas que importam aos stakeholders. E quais os desafios que da humanidade que deve e consegue enfrentar. Os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU são um bom ponto de partida. Cada empresa, afirma Marina, deve avaliar a lista dos ODSs e interpretá-los de forma que façam sentido para o negócio.

Organizações precisam ter consciência do seu poder

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A consciência é o terceiro dos quatro Cs que as organizações devem perseguir no capitalismo consciente. A partir dessa tomada de consciência, seus líderes podem definir os rumos a tomar. Por exemplo, regenerando o meio ambiente, promovendo ações afirmativas e operando modelos de negócio que contribuem com a justiça social e os direitos humanos. Segundo Marina, o capitalismo consciente fornece o caminho para essa transformação.

É preciso coragem para completar os quatro Cs

Para conseguirem trilhar esse caminho e conquistarem a legitimidade numa sociedade cada vez mais atenta, as organizações precisam de coragem. E isso implica em se colocar numa posição de vulnerabilidade, para ser capaz de ouvir todas as partes afetadas e tomar decisões levando em consideração as informações obtidas.

“Coragem para ousar construir novos elos, novas formas de atuar com a sociedade civil e com os governos. É essa governança colaborativa que será capaz de garantir resultados melhores, mais éticos e responsáveis para todas as partes envolvidas. Não há tempo a perder”, afirma a executiva.

Portanto, esse é o caminho que as lideranças empresariais terão de tomar para se ajustar para operar em um mundo marcado por profundas transformações. O capitalismo consciente é uma dessas respostas e vai exigir líderes cada vez mais preparados para essa nova economia.




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