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Liderança
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Impacto positivo e legados sustentáveis
Estudos realizados recentemente pelo International Workplace Group (IWG) mostram que o trabalho híbrido conquistou colaboradores e CEOs. De acordo com o relatório “The Future of Work Trends Forecast 2024”, 75% dos CEOs entrevistados esperam que suas empresas continuem operando em um modelo híbrido nos próximos cinco anos.
O IWG aponta que o modelo é uma das principais tendências de trabalho para 2024. Quem opera nesse formato elenca uma série de benefícios, como equilíbrio entre vida pessoal e emprego (76% das respostas) e possibilidade de passar mais tempo com amigos e familiares (52%).
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Isso impacta diretamente na saúde e na produtividade, como aponta outra pesquisa do IWG relatada por Tiago Alves, CEO da Regus & Spaces no Brasil, em artigo na Forbes. Para 75% dos mais de mil trabalhadores híbridos ouvidos, o modelo reduz dramaticamente os sintomas de burnout.
A pesquisa constatou também que esses profissionais são 30% mais produtivos quando comparados à equipe que só trabalha no modelo presencial.
Liderança já prefere o modelo híbrido
Alves diz que muitos CEOs acreditam que este formato é a melhor maneira de atingir alta produtividade. O principal motivo é o benefício da flexibilidade, uma vez que, longe das distrações e restrições impostas por um escritório, os colaboradores são capazes de se concentrar mais em seu trabalho e cumprir prazos de maneira mais eficiente.
Outro ponto positivo é a redução do custo operacional das empresas, que relatam uma economia significativa no valor do aluguel e em outras despesas, como contas de eletricidade, telefone e internet.
O modelo híbrido também promove mais diversidade e inclusão nos negócios. Outra pesquisa do IWG aponta que 53% das mulheres entrevistadas se sentiram mais aptas a se candidatarem a cargos mais altos por causa do trabalho híbrido. O número sobe para 61% em relação àquelas que fazem parte de grupos minoritários.
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O modelo também abre mais espaço para que empresas alcancem talentos distribuídos em regiões geograficamente distantes, assim como beneficia pessoas com deficiência física a aceitar empregos antes inacessíveis por dificuldades de locomoção, como cita o CEO da Regus & Spaces.