A aflição de perder o emprego foi significativa durante a pandemia, quando 44% dos profissionais brasileiros acusavam ter receio de serem demitidos. Esse índice, apontado em maio de 2020, foi reduzido, mas mesmo assim cerca de 31% dos profissionais locais ainda mostram que o medo de demissão é real. O percentual mais recente é da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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De acordo com o levantamento da entidade, outros 15% apresentam um medo moderado diante da possibilidade de demissão, enquanto 52% relataram pouca ou nenhuma preocupação com essa possiblidade. Importante para o cenário brasileiro: a empregabilidade continua alta e, no segundo trimestre de 2024, a taxa de desemprego caiu para 6,6%, o que seria o índice mais baixo da última década.
Para as empresas – sejam locais ou internacionais – os dados podem ajudar a repensar o ambiente de trabalho, segundo reportagem da revista Forbes. Entre as iniciativas, estariam a promoção da segurança psicológica. A transparência sobre a carreira e as oportunidades dentro das corporações é uma outra atitude que poderia contrabalançar o ambiente negativo.
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Prova disso é a informação da pesquisa conduzida pela Workplace Intelligence, nos Estados Unidos, ouvindo 1,6 mil profissionais de RH e outros profissionais. Segundo o relatório final do levantamento, oito em cada dez profissionais acreditam que o acesso a melhores oportunidades de treinamento e desenvolvimento poderia aumentar o engajamento dos colaboradores.
Aliás, os estadunidenses têm um termo específico para o medo de ser demitido, a sigla Flogo, de Fear of Getting Laid Off.
Iniciativas para reduzir o medo de demissão
Do lado dos profissionais, a dica dos especialistas é manter uma atitude positiva, o que inclui conversas com consultores de carreira e psicólogos para refinar a avaliação profissional e pessoal. Ter mentores também nas empresas pode contribuir para aumentar a atratividade profissional dos colaboradores.
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Outro caminho é participar de processos seletivos, inclusive dentro da própria empresa, e avaliar como o mercado de trabalho considera as habilidades profissionais que o candidato possui. As redes sociais como LinkedIn, onde o currículo pode ser atualizado, também contribuem com o processo.