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Impacto positivo e legados sustentáveis
O combate ao racismo deve acontecer em todas as frentes, de acordo com Nádia Rampi, diretora estatutária e líder do Centro Social Cardeal Dom Serafim da Fundação Dom Cabral (FDC). Ela defendeu o ponto de vista em artigo escrito para a Folha de S.Paulo, onde pontua que empresas, setor público e terceiro setor devem entrar na luta antirracista.
“O debate sobre as questões relacionadas ao racismo e às formas de combatê-lo tem se intensificado na sociedade brasileira, especialmente nas organizações e entidades do terceiro setor. Torna-se premente que ele passe a fazer parte do rol das prioridades das empresas privadas e do poder público para entrar definitivamente na agenda de debates nacional”, afirmou a ativista.
“Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”
Como mulher, negra e diretora estatutária da Fundação Dom Cabral (FDC), onde atua também como líder do Centro Social Cardeal Dom Serafim, Nádia revela ter participado de eventos e atividades relacionadas ao tema. Uma dessas iniciativas é a condução do podcast “Racismo – Mecanismos para Maior Equidade Social“, realizado na série “Aspirações Brasileiras”, que integra a iniciativa Imagine Brasil, da FDC.
Durante o episódio, ela lembrou da necessidade de priorizar ações afirmativas com políticas públicas que garantam empoderamento social e econômico à população negra, que hoje representa 56% dos brasileiros.
Na área corporativa, ela defendeu que se deve estipular prazos para garantir a ascensão de pessoas negras aos espaços de liderança, de gestão e dos conselhos empresariais. “Nesta luta não basta não ser racista. É preciso, mais do que nunca, ser antirracista”, afirma.