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Habilidade de lidar com dados é chave para executivos na linha de frente

Relatório da Harvard Business Review mostra que somente 13% das pessoas de linhas de frente têm habilidade de lidar com dados

habilidade de lidar com dados © - Shutterstock
por Redação junho 30, 2023
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Os tomadores de decisão querem de fato fazer jus a essa denominação, segundo a pesquisa The New Decision Makers – Equipping Frontline Workers for Success, publicado pela Harvard Business Review (HBR). O levantamento mostra que 87% dos entrevistados dizem que suas organizações serão mais bem-sucedidas quando a linha de frente é autorizada a tomar decisões importantes no tempo correto. O mesmo percentual mostra que esses profissionais precisam de tecnologias habilitadas para ajudar na tomada de decisão. E mais: sete em cada 10 executivos ouvidos disseram que a produtividade aumentou por meio do empoderamento da linha de frente.

Diferente de outros tempos, os executivos atuais têm muitas ferramentas para decidir corretamente e no timing exigido. Não faltam dados. A barreira, porém, é transformá-los em informação. Nem todos os profissionais da linha de frente possuem a habilidade para lidar com dados, chamada em inglês de data literacy. Na avaliação da HBR, apenas 13% deles atualmente usam essas técnicas. Portanto, sem a familiaridade com a interpretação de dados, infelizmente muitos deles ficaram pelo caminho.

Ainda de acordo com a pesquisa, apenas um quinto (20%) das organizações pesquisadas tem funcionários da linha de frente que estão capacitados e bem equipados digitalmente para ter sucesso dessa maneira. Estes são os líderes. Já 37% são seguidores, com trabalhadores pouco habilitados e equipados digitalmente. Infelizmente, 43% são retardatários, ou seja, os profissionais não são nem habilitados e nem bem equipados com ferramentas digitais que possam auxiliar na tomada de decisão.

Para Alexandra Hütner, professora associada da Fundação Dom Cabral (FDC), os profissionais interessados nesse novo papel – o de especialista em dados e digital – podem investir na formação corporativa. Para isso, o foco de aperfeiçoamento deve incluir capacitação em estratégia e design de negócios orientados a dados e alavancados por tecnologias digitais. Com essa formação, ela avalia que os executivos podem ganhar fluência, repertório e interlocução em iniciativas organizacionais e de mercado.

“Além disso, o especialista tem suas potencialidades alavancadas por meio de conhecimentos, habilidades e competências, o que permite atitudes intraempreendedoras e empreendedoras, por meio de ferramentas aplicadas a negócios que já sejam digitais ou que queiram adotar estratégias agressivas no universo híbrido”, resume.

No caso da FDC, ela lembra que esse aperfeiçoamento acontece com a pós-graduação em Expert em Dados e Digital. “Trata-se de um mergulho nesse novo momento, em que o tempo e a forma podem ser diferenciais. Por isso o programa é mais rápido, ágil, criativo, dinâmico e com parte presencial e parte remota ao vivo”, finaliza.




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