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Geração Z não quer carro, mas, se tiver, prefere elétrico

Nascidos entre 1995 e 2010 veem o carro elétrico como um meio de locomoção sustentável, e não como símbolo de afirmação ou de ostentação

geracao z carro eletrico © - Shutterstock
por Redação março 3, 2023
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    Impacto positivo e legados sustentáveis

Símbolo de status, ostentação ou conquista pessoal, os carros sofisticados e de última linha não são o sonho de consumo da chamada geração Z – GenZ ou Zoomers, nascidos entre 1995 e 2010. Mas o carro elétrico, de preferência equipado com tecnologias para imersão digital, é, muitas vezes de ponta, e o preferido dessa geração. 

Abertos à inovação e preocupados com causas e propósitos, os integrantes da Geração Z veem nos carros elétricos uma proposta mais sustentável e alinhada aos novos tempos, conforme mostra reportagem da Forbes. A Geração Z se preocupa com vários aspectos sociais e sustentáveis, e, segundo levantamento da HSR Specialist Researchers, “busca cada vez mais experiências, em vez de apenas consumir”. 

Carro, elétrico ou não, é só meio de locomoção para geração Z

geracao z carro eletrico
© – Shutterstock

A Geração Z também busca se associar a marcas com propósito e preocupação com a sustentabilidade. Um relatório da Apex Fintech Solutions mostrou, por exemplo, a alta demanda de investidores da GenZ por empresas que apostam em mobilidade elétrica. Para eles, o automóvel é um mero meio de locomoção, e não de afirmação ou de ostentação.

O poder de fogo e de influência da Geração Z não é de se subestimar. De acordo com o Bank of America, a renda global dessa geração já chega a US$ 7 trilhões e sua capacidade de influência é cada vez maior. Ainda, 87% das famílias se sentem influenciadas por seus filhos da Geração Z. Para esses jovens, aliar consumo consciente, propósito e preservação ambiental é um novo estilo de vida.

Volvo escolhe embaixadoras geração Z para carro elétrico

Duas referências da Geração Z no Brasil são embaixadoras da Volvo Car Brasil e possuem um modelo XC40 Pure Electric: a apresentadora Maisa, de 20 anos, e a ginasta e medalhista olímpica Rebeca Andrade, de 23 anos. 

Maisa Silva (Foto: Lorena Dini)

Rebeca Andrade (Foto: Divulgação Volvo Car)

“Com a questão da sustentabilidade, consigo ser responsável pelo que posso mudar. Escolhi andar com um carro 100% elétrico, porque sei que ele contribui para um planeta melhor”, disse a ginasta Rebeca, conforme comunicado para a imprensa da fabricante de veículos sueca.

Além do caráter sustentável, outros atributos atraem a geração Z para a escolha de um Volvo: a segurança para quem está dentro e fora do carro; os materiais reciclados utilizados nos revestimentos; um design minimalista e clean; e a tecnologia de ponta, como conectividade com comando de voz e toda a capacidade multimídia do veículo.

“O carro é perfeito para mim. Estar conectada o tempo todo é essencial para o meu trabalho, e a integração do carro com meu smartphone é um grande diferencial”, reforçou Maisa. “Gosto de andar por aí, sabendo que estou contribuindo para um meio ambiente mais limpo, porque sei que o futuro do planeta depende de nós”, concluiu.

Muitos não querem carro próprio

Se é para escolher um veículo próprio, a geração Z prefere mesmo o carro elétrico, mas há uma grande parcela dessas pessoas que sequer quer um carro próprio. Isso porque o estresse no trânsito e as dificuldades para estacionar são citados como causas de ansiedade, que fazem os jovens preferirem outros meios de transporte ao carro, segundo reportagem do Estadão.

Além disso,  a maioria dessa geração enxerga os carros como um mero meio de transporte, e não como algo que define a identidade, como levantou uma pesquisa da consultoria norte-americana Allison+Partners

Na matéria do Estadão, é defendido que quando o veículo perde a condição de ser um objeto de desejo, as pessoas escolhem usar o meio de transporte que dá mais conforto e tem menor custo, como os apps de carona. Talvez por isso, a pesquisa Jovens e Mobilidade, da Alelo e do Instituto Júnior Mackenzie, descobriu que mais da metade da geração Z não tira a carteira nacional de habilitação (CNH) quando atinge a idade permitida. Além disso, 41% deles alegam falta de interesse em ter CNH e não acham que há necessidade para tal. O levantamento ouviu mais de 1,5 mil jovens nas maiores cidades do Brasil.




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