A FDC neutralizou, pela primeira vez, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) das suas atividades de 2021 em todos os escopos do GHG Protocol (entenda mais a seguir). Isto significa que, além de reduzir as emissões diretas na sua atividade de escola de negócios, a organização também otimizou o consumo de energia por meio de fontes renováveis e compensou, com a compra de créditos de carbono, as emissões geradas por atividades de terceiros.
O diretor de Infraestrutura e Finanças da FDC, Adilson Demétrio, explica se tratar de uma jornada evolutiva, e não somente uma ação isolada. “Primeiro a gente inventaria com o parceiro, depois reduz as emissões e só aí compensa o que não foi possível deixar de emitir. Esse tripé é fundamental. Fizemos a compensação pela primeira vez e agora temos um compromisso para que consigamos manter a prática alinhada ao nosso discurso. É um compromisso da liderança com a sociedade”, pondera.
Créditos de carbono
No total, a FDC neutralizou as 400 toneladas de emissões de CO2 de suas operações de 2021, sendo que parte disso foi compensada mediante compra das Unidades de Carbono Verificadas (VCU – verified carbon unit), que é o nome dado aos créditos de carbono gerados e certificados internacionalmente junto ao projeto florestal Santa Maria, localizado em Colniza, no extremo norte de Mato Grosso.
O total compensado equivale a mais de 57 mil árvores preservadas durante um ano, 146.451 refeições brasileiras, 10.189 residências brasileiras abastecidas com energia elétrica ou 8.222 viagens aéreas entre Rio de Janeiro e São Paulo.
A FDC neutraliza suas emissões nos escopos 1,2 e 3, conforme detalhados abaixo:
– Escopo 1: combustão de gás natural e GLP, gasolina, diesel, etanol, ar-condicionado, freezer e extintores, além de mudança no uso do solo.
– Escopo 2: utilização de energia elétrica.
– Escopo 3: consumo de combustível proveniente de viagens a negócio, deslocamento de funcionários e resíduos sólidos.
Com a neutralização das emissões, a FDC reforça seu compromisso com a sustentabilidade ambiental. Além de investir em pesquisa e conhecimento na agenda ESG em seus programas e ações, a escola de negócios também dá especial atenção ao tema por meio do Imagine Brasil, iniciativa que busca inspirar e mobilizar o desenvolvimento sustentável do Brasil, tendo a agenda de mudanças climáticas como uma das prioridades. “A sustentabilidade é tema presente na FDC dentro e fora de sala de aula. Temos professores que se dedicam à pesquisa sobre ESG, compartilhando os conhecimentos com os atuais e futuros líderes do país. E colocamos em prática o que ensinamos”, reforça André Proença, vice-presidente executivo da FDC.
As ações da FDC estão em conformidade com o compromisso de empresas sustentáveis mundialmente. Segundo levantamento da Science Based Targets Initiative, as empresas sustentáveis, além da responsabilidade social e ambiental, obtêm desenvolvimento. A pesquisa referida mostra que 63% dos líderes entrevistados disseram que as metas de descarbonização impulsionam a inovação. Outros 29% citaram a economia de recursos como um benefício direto das reduções de emissões, enquanto 55% associaram a prática diretamente como um diferencial competitivo nos mercados que atuam.
A iniciativa de compensação de carbono da Fundação Dom Cabral faz parte de um conjunto de projetos sustentáveis. “A implementação da responsabilidade ambiental é um de nossos compromissos estratégicos. Esperamos inspirar pessoas e organizações a agirem de uma forma mais sustentável, impulsionando-as a criarem impactos relevantes e positivos para um mundo melhor”, complementa Proença.
A FDC adotou diversas ações em toda a sua operação, visando potencializar as práticas sustentáveis também no dia a dia da operação e impactar os escopos mencionados. As medidas já fazem parte da rotina da organização e vão desde a compra certificada de energia limpa para os campi Nova Lima e BH e captação e reuso da água da chuva, até a otimização no transporte de colaboradores, redução drástica de produtos plásticos e muito mais.