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Educação e aprendizagem
A Fundação Dom Cabral (FDC) subiu duas posições no Ranking de Educação Executiva do Financial Times. A forma de divulgação das colocações sofreu algumas mudanças: até o ano passado, existiam Colocação Geral, Programas Abertos (curta e média duração), que são oferecidos para indivíduos com os mais variados temas da gestão e de negócios, e os Programas Customizados, que são desenvolvidos para organizações. Agora, em 2024, foram feitos ajustes e o ranqueamento eliminou a categoria geral.
As duas posições que a FDC galgou foram em Abertos, além de ter subido uma em Customizados, em relação à última edição. Trata-se da única brasileira entre as 10 primeiras colocadas, dentre as participantes dos rankings.
“É um feito memorável para a FDC essa conquista. Existem mais de 16 mil escolas de negócios no mundo, segundo o EFMD. Para nós, estar no ranking entre as top 10 do mundo demonstra uma consistência no trabalho feito. Somos uma escola do Sul global marcando a bandeira de qualidade e excelência”, avaliou o presidente executivo da FDC, Antonio Batista. Ele afirmou que a FDC é uma “catedral inacabada”, que mantém a eterna insatisfação com o jeito de ser e agir. “Não estamos satisfeitos nunca. Queremos fazer sempre mais e melhor. Nós honramos o passado, acolhemos a inovação e construímos o futuro”, concluiu.
Na metodologia dos Rankings, 80% dos resultados são compostos pela percepção de participantes e clientes sobre os programas elaborados, levando em consideração critérios como preparação do programa; formato do curso; corpo docente; métodos de ensino e materiais didáticos; novas competências e aprendizagem; acompanhamento; objetivos alcançados; custo-benefício; entre outros. Já os outros 20% do resultado são baseados em dados quantitativos que as escolas respondem como crescimento em receita, participantes e programas internacionais, entregas de programas internacionais e diversidade do corpo docente.
“Esse ranking nos traz ainda mais visibilidade e ajuda na legitimidade do que fazemos. Ele nos dá ainda mais projeção para o mundo”, avaliou a vice-presidente de Conhecimento e Aprendizagem da FDC, Paula Simões.
A vice-presidente de Educação Executiva, Beth Fernandes, reforça o coro de que a consistência do trabalho é o que faz a diferença para a excelente colocação. “Principalmente após a pandemia, é interessante ver o quanto nos reinventamos e ganhamos ainda mais relevância, oferecendo nossos programas no híbrido, no presencial e no online, com uma metodologia única e professores de excelência”, avalia.
Veja os destaques da classificação.
Destaques Abertos (curta e média duração)
Manteve a posição
- Métodos de ensino (materiais didáticos contemporâneos e apropriados e uma mescla adequada de rigor acadêmico e relevância prática): 3ª posição
Subiu de posição
- Corpo Docente (qualidade do ensino e medida em que o quadro docente trabalhou em conjunto para apresentar um programa coerente): 8ª para
- Preparação (fornecimento de informações antecipadas sobre o conteúdo do programa e sobre o processo de seleção de participantes): 4ª para 2ª
- Desenho do Programa (flexibilidade do curso e adequação do tamanho da classe, estrutura e desenho: 3ª para 1ª
- Aprendizado de novas competências e de longo prazo (relevância das novas habilidades para o local de trabalho, a facilidade com que foram implementadas e a medida em que o curso estimulou novas maneiras de pensar): 8ª para 5ª
- Cumprimento de objetivos (medida em que as expectativas acadêmicas e empresariais foram atingidas): 8ª para 3ª
Destaques Customizados
Manteve a posição
- Desenho do programa (flexibilidade do curso e a disposição das escolas de negócios a complementar seu próprio quadro docente com especialistas e profissionais): 4ª posição
Subiu de posição
- Corpo Docente (qualidade do ensino e medida em que o quadro docente trabalhou em conjunto para apresentar um programa coerente): de 5ª para 4ª
- Custo – benefício (Classificação, em termos de valor, do desenho do programa e dos materiais didáticos): de 8ª para 7ª