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Desenvolvimento de médias empresas
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Impacto positivo e legados sustentáveis
Duas palavras precisam fazer parte da estratégia das empresas: a integração e a experiência do funcionário. Em alguns casos, elas são mais conhecidas como onboarding e employee experience. Traduzindo, estamos falando da recepção inicial nas organizações – a famosa etapa de experiência –, e a vivência do profissional ao longo de sua permanência até ser desligado ou desligar-se da organização.
Essa jornada acaba de ser foco de uma pesquisa com 390 mil profissionais e mostra que a experiência do colaborador, infelizmente, piora com o tempo. Realizada pela empresa de análise de experiência do colaborador Pin People, a investigação indica que 81% dos pesquisados tiveram uma boa experiência na fase de onboarding, mas apenas 46% mantiveram essa avaliação na etapa de saída da empresa onde trabalhavam. Em resumo: a employee experience positiva caiu pela metade.
A conclusão óbvia, apontada na matéria da revista Forbes, é que as corporações precisam investir muito além da etapa inicial de onboarding. Na verdade, devem agir rápido, pois a lua de mel dura mais ou menos 180 dias (ou seis meses).
Diversidade é um ponto de atenção, pois afeta experiência do funcionário
Outro dado que acende uma luz amarela envolve a questão de gênero. De acordo com o relatório, as mulheres saem mais insatisfeitas do que os homens. Motivo? Desligamento desrespeitoso, apontado por 5 em cada 10 delas. Nos homens, 2 entre 10 tiveram essa mesma percepção de falta de respeito na demissão.
Para Frederico Lacerda, CEO da Pin People, o estudo reforça a importância de fortalecer a cultura de desenvolvimento contínuo e de reconhecimento ao longo da jornada de trabalho.
Ainda sobre a experiência do funcionário, um artigo de David Essex, da Tech Target, lista quais são os passos para a construção de uma jornada positiva do colaborador nas organizações. Segundo o especialista, o espaço físico de trabalho, a cultura e a tecnologia são os três principais componentes da experiência do funcionário. Para ele, ter uma compreensão detalhada dos principais pontos de contato no ciclo de vida do funcionário é essencial para criar uma estratégia nessa área.