Apesar de não ser uma tecnologia nova, a Inteligência Artificial (IA) ganhou notoriedade recente, inclusive pelo lançamento da plataforma ChatGPT, da OpenAI, no final de 2022. Só no Brasil, são mais de 200 milhões de usuários semanais buscando informações. As dúvidas sobre o futuro do trabalho humano, no entanto, estão entre as preocupações sobre a IA.

Não para Sam Altman, o bilionário fundador da OpenAI. Para ele, a tecnologia traz mudanças, ao criar novas oportunidades de trabalho, mas vai, sim, eliminar vários dos empregos que conhecemos atualmente. Segundo a revista Forbes, o empresário adiantou que a IA vai gerar muitos empregos, com vários deles diferentes das atividades conhecidas. 

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“Acho que será incrível quando a IA puder fazer meu trabalho melhor, mas já estou fazendo isso há um tempo e, pelo menos, pude aproveitar a parte divertida”, diz Sam Altman.

Ele lembra que não seria a primeira vez em que a tecnologia estaria movimentando o mundo do trabalho. Segundo ele, a programação de computadores já foi vista como vilã no passado, mas teve um efeito que deve se repetir com a IA: eliminou funções, porém criou novas oportunidades. Só que, para os críticos da IA, o processo é diferente.

O Fundo Monetário Internacional (FMI), por exemplo, aponta que 40% dos cargos atuais devem ser afetados pela nova tecnologia em todo o mundo. E mais: 14% dos profissionais poderão ter que mudar de carreira até 2030, na avaliação do McKinsey Global Institute. Essa última transição tem como base a evolução em áreas como robótica e os avanços da própria IA. 

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Os números apontados pela Forbes indicam uma diferença importante, que é a velocidade das mudanças. De fato, a busca pelos especialistas em IA já cresceu 323% nos últimos oito anos, segundo levantamento conjunto da Microsoft e do LinkedIn, feito em 2024.