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Conheças as dez médias empresas brasileiras mais internacionais

Veja também 5 passos que mostram que a internacionalização de médias empresas não é exatamente um bicho de sete cabeças

empresas internacionais © - Shutterstock
por Redação outubro 14, 2022
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A internacionalização de empresas não está restrita às grandes corporações. Pelo contrário, o caminho de expansão para o exterior pode envolver médias e até pequenas organizações. O Brasil tem, inclusive, uma lista das TOP 10 dessa área, elaborada pela Fundação Dom Cabral. Elas estão analisadas no relatório Trajetórias FDC de Internacionalização de Empresas Brasileiras 2021-2001, documento detalhado que vem sendo elaborado desde 2006 e que serve de guia para as empresas médias que estão de olho no mercado externo.

A lista atual inclui a Artecola Química, CZM, Madem, Gauss, Jacto Portables, Romi, Grupo Serpa, Zetra, CI&T e Expor Manequins. Em relação à última edição da pesquisa, a CZM, Jacto Portables, Gauss, Romi, C&T e Expor Manequins se mantiveram no ranking do Índice de Internacionalização de Empresas com Faturamento de até R$1 bilhão. A Artecola Química aparece na 1ª posição por esse critério. O grau médio de internacionalização das Top 10 empresas nessa categoria é de 29,3%, segundo o relatório da FDC. 

Para a modalidade de franquias, a FDC estabeleceu um ranking separado com as TOP 5. A lista é puxada pela Localiza, seguida da Interact Solutions, Emagrecentro, Sobrancelas Design e Fast Açaí. “A Localiza permanece na liderança do ranking de franquias pela oitava vez, com grau de internacionalização de 45,9%. O índice médio de internacionalização nessa categoria foi de 16,7%.

Além do benchmarking representado pelas empresas acima, quem tem planos de internacionalização pode começar pelo artigo da revista Exame, elaborado por profissionais da Fundação Dom Cabral (FDC)  e que descreve o roteiro dessa jornada em 5 passos. O material mostra que a internacionalização de médias empresas não é exatamente um bicho de sete cabeças. 

5 passos para a internacionalização 

O primeiro dos cinco passos apresentados é planejar com objetividade, ou seja: buscar informações e analisar o mercado onde pretende atuar no exterior. Essa lição de casa envolve saber desde a forma de internacionalização desejada até a priorização de ataque, passando pelo nível de exposição de risco. O roadmap da internacionalização também inclui um segundo passo, que é ter estratégia e foco, o que não impede o empreendedor de pensar grande.

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O terceiro passo é reconhecer e afirmar os diferenciais. É necessário ter “algo a mais” e aqui entram negócios que envolvam alimentos, cosméticos e outros produtos que façam parte de nossa brasilidade e que, portanto, não existam lá fora. Cumprido os itens anteriores do check list, o quarto passo é agir

“A preparação é essencial na expansão internacional. Derruba mitos, altera paradigmas, dá segurança e direção às decisões e ações. Ela é um processo: tem começo, muitos meios e alguns fins”, especifica o roteiro de cinco passos. Mas há um alerta: não se pode esperar que todas as variáveis estejam totalmente controladas ao desbravar mercados desconhecidos. “Faz parte do processo aprender e melhorar. Não há mágica. Há trabalho e investimento”, cita o artigo. 

O quinto e último passo envolve o uso de tecnologias, responsáveis por reduzir os custos de transação na expansão internacional. Ela deve ser aplicada para planejar, prospectar, promover, divulgar e dar assistência aos negócios no exterior. Um destaque especial cabe às tecnologias digitais, principalmente nessa época de disrupção. 




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