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Desenvolvimento de médias empresas
A palavra ghosting já se popularizou nas redes sociais e traduz o ato de desaparecer aos poucos, como um fantasma (ghost), de um relacionamento. Agora, o termo também vem sendo usado no mercado de trabalho e mostra um processo similar ao do universo dos relacionamentos pessoais: estamos falando de candidatos a emprego que desaparecem no meio do processo de recrutamento.
“É mais fácil do que nunca se candidatar a um emprego e então – por qualquer motivo – desaparecer sem deixar vestígios”, resume os autores do Guia Ghosting, publicação do site de empregos Indeed for Employers.
Pesquisa mapeia as tendência de ghosting
Para montar o manual, os especialistas da Indeed pesquisaram mais de 4.000 candidatos a emprego e quase 900 empregadores em vários setores, avaliando a presença da tendência. A partir de entrevistas com os dois lados do processo – candidatos e contratantes – eles identificaram que o ghosting está aumentando e, que apesar de pouco falado, 83% dos empregadores já passaram por isso.
De acordo com dados do site, 69% dos empregadores dizem que o fantasma começou nos últimos dois anos, mas nem todo mundo tem feito isso. Na amostra de 4.000 candidatos da Indeed, apenas 18% dizem ter ignorado um empregador em algum momento durante o processo de contratação.
E há vários modelos de comportamento para o ghosting: metade dos candidatos a emprego ignoram os empregadores quando não comparecem a uma entrevista agendada. O processo pode acontecer na etapa de interação com recrutadores ou gerentes de contratação e, esse comportamento é citado por 46% dos entrevistados.
O ghosting pode acontecer mesmo quando os candidatos aceitam a proposta, mas não comparecem no primeiro dia trabalho (comportamento citado por 22%). Outros 19% o praticam ao aceitar uma oferta de emprego verbal, mas nunca assinar a papelada.
As explicações para praticar o ghosting também podem levar ao melhor entendimento do problema: metade dos candidatos decidiu que o trabalho não era adequado para eles e 40% sumiram depois de receber outra oferta. Outros dizem que o salário (22%) ou os benefícios (15%) não estavam à altura.
