O governo do Acre apresentou o seu plano de desenvolvimento durante a COP27, que está acontecendo no Egito. Organizado pela Fundação Dom Cabral (FDC), o projeto buscou o equilíbrio entre participação popular e robustez técnica. Para isso, além da fase de análise de dados e evidências, o documento contou com projeções econométricas, tendências e benchmarking em fases de escuta a servidores públicos, população, instituições de mercado e sociedade civil organizada. 

acre cop 27
Foto por: Pedro Devani/Secom

O material mostra as potencialidades e bloqueios do estado, a partir de quatro parâmetros: econômico, social, ambiental e de contas públicas. No caso das potencialidades, destacam-se a disponibilidade de recursos naturais e a existência de terras para agropecuária, sem necessidade de expansão do desmatamento. Segundo os desenvolvedores, esse é um dos sistemas de serviços ambientais mais estruturados do Brasil e do mundo, inclusive pela facilidade de acesso a países vizinhos como Bolívia e Peru, além de acesso ao Oceano Pacífico. 

Desafios do Acre na COP27

A lista de bloqueios também foi mapeada pelo estudo organizado pela Fundação Dom Cabral e inclui desde a deficiência do sistema de transporte e logística até o fato do estado ter um mercado consumidor ainda frágil e pouco diversificado.

O rol de desafios ainda envolve fatores como a persistência de níveis elevados de pobreza, principalmente nas áreas rurais, e a deficiência de gestão do governo estadual para prover serviços digitais.