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Conheça 5 tendências digitais para 2030, segundo especialista 

Metaverso, Inteligência Artificial, NFT e até guerra por talentos aparecem no radar

tendencias digitais 2030 © - Shutterstock
por Redação junho 5, 2023
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Para Luís Rasquilha, CEO da Inova TrendsInnovation Ecosystem, várias tendências tecnologias e de digitalização vão marcar os próximos anos até 2030. Além da experiência como executivo, ele incorpora a bagagem de professor de várias instituições, como a USP e a Fundação Dom Cabral (FDC). Acompanhe a lista das tendências top 5 apontadas por ele, com base no artigo publicado na MIT Sloan Review

1. Ambientes de metaverso

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Para o executivo, essa é a primeira tendência a ser acompanhada com atenção. Ele destaca o uso do metaverso como espaço de convergência física e digital para os negócios em diversos ambientes passíveis. Um dado destacado é que, impulsionado pela indústria de jogos, o metaverso já superaria as indústrias de filmes e música combinadas.

Na opinião do articulista, a consolidação do metaverso causará grande impacto social e econômico, ao mesmo tempo que ativa outras tecnologias, entre elas a Internet das Coisas  (IoT), a Inteligência Artificial (IA) e os dispositivos de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR). 

2. Inteligência artificial

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A IA serve a objetivos diversos e possibilita a otimização e a automação de processos de qualquer indústria, segundo o executivo. Outro aspecto destacado por Rasquilha, é o seu desenvolvimento heterogêneo. Isso se explica pelas diferentes áreas de aplicação e paradigmas. Ele defende que todas essas diferenças precisarão ser unificadas, como se várias ilhas se juntassem para formar um continente. Daí, a metáfora de ver essa unificação como uma Pangeia da IA. 

3. Guerra por talentos

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A pandemia de Covid-19 acelerou as jornadas digitais das empresas e trouxe novas perspectivas para o trabalho, inclusive o trabalho remoto com uso de recursos tecnológicos. Os benefícios do trabalho remoto resultaram em mais tempo junto à família, reduziram o tempo de trânsito e possibilitaram dedicação a projetos pessoais, segundo Rasquilha. Para ele, o trabalho remoto veio para ficar, independente dos desejos das lideranças.

Ao mesmo tempo, a briga por talentos subiu a outro patamar e precisa combinar as expectativas da empresa e as expectativas do indivíduo. O resumo é que a flexibilidade deverá ser a palavra-chave, tanto a física como a cultural.

4. NFTs, blockchain e serviços financeiros

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A descentralização financeira é outra tendência que vai ser amplificada nos próximos anos e isso inclui conceitos como os tokens não fungíveis (NFTs). Ao mesmo tempo, as criptomoedas, legitimadas pela tecnologia do blockchain, se associam rapidamente às NFTs para servir de meio de compra e venda de ativos digitais.
O executivo lembra que, no mundo dos ativos digitais, a figura do agente intermediário – o banco – é substituível por smart contracts que viabilizam a transferência, o tratamento e a movimentação das NFTs. Os bancos se tornam entidades redundantes em um mundo descentralizado e legitimado pelo blockchain. E sentencia: os próximos anos remodelarão o escambo, o crédito e o investimento.

5. Cibersegurança

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Rasquilha destaca a previsão de que os hackers, scammers, deep fakes, malware, ataques de phishing e outros tipos de ação criminosa no meio digital serão responsáveis por prejuízos de mais de US$ 10 trilhões em 2025. A confiança zero ou Zero Trust aparece como uma das iniciativas para remediar esse cenário. Na prática, o conceito defende que todo e qualquer agente que interage com algum dispositivo digital é merecedor de total falta de confiança por definição. Antes de tudo, é considerado sempre como uma ameaça aos sistemas.

Outro caminho necessário é a educação contínua sobre segurança, com objetivo de expandir a capacidade de desconfiar de conteúdos, de identificar pequenas mudanças de processos, manuseio de identidades virtuais, entre outros. Na próxima década, a cibersegurança deverá ser pauta recorrente nas organizações.




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